Resumo Da AV1 De História Do Direito Brasileiro
Pesquisas Acadêmicas: Resumo Da AV1 De História Do Direito Brasileiro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 9888415999 • 12/4/2014 • 1.397 Palavras (6 Páginas) • 1.485 Visualizações
Resumo AV1 História do Direito Brasileiro
Período colonial brasileiro
Marcado pela descoberta do ouro nas minas gerais entre 1694 e 1698.
Fazia-se necessária uma legislação que atendesse às exigências do novo cenário econômico.
1702 – Publicado o Regimento do Superintendente, guardas-mores e Oficiais para as Minas Gerais – estabelecendo a autoridade real na administração da atividade mineradora.
A legislação visava garantir a exploração do ouro e o envio desse ouro para Portugal.
Gradativo aumento do fiscalismo português, taxação dos colonos, na região e fora dela.
Controle sobre o escoamento do ouro e sobre os escravos.
1720 – o governo português criou as casas de fundição – cobrança do 5º e dos impostos decorrentes do seu uso.
Revolta Filipe dos Santos.
Legislação vigente – Ordenações Filipinas.
1735 – Portugal instituiu a captação – 17g de ouro/ escravo que possuísse.
1750-1760 - Instituídos mais dois impostos – 100 arrobas e a derrama – que foram o motivo da Inconfidência Mineira.
Invasões estrangeiras, as bandeiras, as entradas, a mineração, a pecuária e a ação de missionários (jesuítas), foram importantes porque implicaram na realização de tratados para definir limites do território brasileiro e questões de Direito Internacional.
Ex. Tratado de Utrecht e o Tratado de Madri.
Uti Possidetis – Princípio Jurídico do Direito Romano que considera possuidor da terra aquele que efetivamente a ocupa.
Tratado de Madri – Alexandre Gusmão propôs Uti Possidetis, com isso a Espanha aceitou as condições do tratado e reconheceu as pretensões portuguesas sobre a Bacia amazônica.
Após o tratado o Brasil adquiriu praticamente a sua constituição geográfica atual.
1807 – Firmada a convenção com a Inglaterra para transferir a família real portuguesa para o Brasil.
Com a convenção firmada com a Ingaterra, D. João não apenas garantia a manutenção de todo o reino, como também as relações comerciais com a Inglaterra e conservaria a Casa de Bragança no trono de Portugal.
1808 – Chegada da família real no Brasil, o status econômico e jurídico do Brasil se transformou.
Acabou o pacto colonial, podendo comercializar diretamente com outras nações estrangeiras.
Documento expedido por D.João – Interino e provisório – estabelecia taxas alfandegárias a serem pagas pelos produtos nos portos do Brasil, foi seguido por outro, na qual reduzia as tarifas alfandegárias nos portos brasileiros com o objetivo de favorecer o livre comércio no Brasil.
Os ingleses começam nessa época a cobrar a conta da transferência da família real para o Brasil.
1810 – Firmado o tratado de aliança e amizade com a Grã-Bretanha – Reduzia as tarifas alfandegárias inglesas no Brasil.
O Tratado e a convenção de comércio e navegação adiaram o processo de industrialização no Brasil, pois o produto inglês chegava muito mais barato no Brasil.
Criação da Casa de Suplicação do Brasil – Deveria funcionar como Supremo Tribunal de Justiça do Brasil - Representou um marco no processo jurídico brasileiro.
1815 – O Brasil foi elevado a categoria de Reino Unido a Portugal;
1817 – Revolução Pernambucana;
1820 – Revolução Liberal do Porto – Desejava a recolonização do Brasil e acabou acelerando a separação dos dois reinos, concretizada em 7 de setembro de 1822;
A independência não mudou a situação do País, que manteve sua estrutura fundamentada no tripé economia agroexportadora, latifúndio e mão-de-obra escrava.
O Brasil Monárquico (1822-1889)
1822 – Após a independência foram necessárias medidas para adequar o País a nova condição de reino independente.
1ª nação a reconhecer a independência foi os EUA do Norte.
A Inglaterra exigiu a renovação dos tratados assinados por D.João em 1810, que reduziam as tarifas alfandegárias. Assim o Tratado de Aliança e amizade e do comércio de Navegação foram renovados por mais 15 anos.
De acordo com esses tratados, o tráfico negreiro deveria ser extinto em 1830.
D. Pedro foi coroado Imperador do Brasil (D. Pedro I).
Assembléia constituinte com 90 membros eleitos por 14 províncias (proprietários rurais e bacharéis em leis, militares, médicos e funcionários públicos) – Elaboração da nossa primeira constituição.
Projeto proposto pela constituinte – 272 artigos – elitista e favorecia os interesses dos latifundiários brasileiros – estabelecia o voto censitário e não reconhecia a participação popular na vida política do País.
D.Pedro vetou o texto que se desejava promulgar, no qual lhe restringia os poderes, dissolvendo-a, para em 1824 outorgar a nova constituição.
1824 – D. Pedro nomeou um Conselho de Estado de 10 membros, que redigiu a Constituição – Após apreciada pelas Câmaras Municipais foi outorgada (imposta).
Voto censitário – Os eleitores da paróquia elegiam os eleitores da província e estes elegiam deputados e senadores.
Esses eleitores eram escolhidos entre quem possuísse ganhos superiores a 100 e 200 mil-réis.
Eram definidos 4 poderes: O Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o Moderador.
Executivo – competia ao Imperador;
Legislativo – Representado pela Assembléia-Geral formada pela Câmara de Deputados e pelo Senado. Estabeleceu-se a imunidade parlamentar;
Poder Judiciário – Supremo Tribunal de Justiça, com magistrados escolhidos pelo Imperador;
Moderador – Pessoal e exclusivo do Imperador, assessorado pelo Conselho de Estado.
O
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