Resumo Do Livro: Politica Educacional E Educação física
Dissertações: Resumo Do Livro: Politica Educacional E Educação física. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: fatimafilippi • 2/10/2014 • 506 Palavras (3 Páginas) • 5.298 Visualizações
Resumo do livro: Política Educacional e Educação Física - Lino Castellani Filho
Lino Castellani Filho, busca dar organicidade a um conjunto de artigos por ele produzidos entre os anos de 1995 e 1997, os quais ressentiram da ausência de um ordenamento que resgatasse a percepção da existência de um encadeamento entre eles ao mesmo tempo em que dá vazão ao movimento articulador das ideias e reflexões neles contidas, no intuito de expressar a lógica que os animava e os colocava em sintonia com sua produção.
O livro trata-se da política educacional e a educação física que questiona sobre o que a educação física e sesu profissionais reconhecem como conhecimento, ou seja, questiona se tem ou não o que ensinar. A educação física primou enfatizar sua ação pedagógica em procedimentos que buscavam garantir-lhe eficácia no alcance de seus objetivos. Em outras palavras, é no âmbito das ciências biológicas que os profissionais da área vem buscando o saber necessário as suas ações pedagógicas.
É através do esporte, em particular o futebol, que praticamente se resume o esporte brasileiro. Pois brasileiros, na época, só tinham o conhecimento da prática de futebol, e não sabiam e nem se interessavam em saber os verdadeiros valores, qual a razão de sua tamanha identificação com o brasileiro, já que o mesmo despertou tantas paixões.
A grande mudança ocorrida é que hoje já se encontra livros sobre esportes que falam sobre as regras e táticas básicas. Outro fato é também as aulas praticadas por crianças, que hoje com mais interatividade, o acesso aos saberes mais profundos sobre o esporte de modo geral é mais fácil, mais amplo.
Enfim, a questão do saber o verdadeiro significado dos esportes ainda é um pouco devasta. Porém, os interessados são muitos.
Como se pode verificar neste livro, as políticas públicas e sociais, no que se referem à educação e à educação física, em especial, estão longe de promover a justiça social. Desta vez, mais do que antes, não só se reconhece a existência das desigualdades sociais como é a partir dela que se promove a sua reprodução como meta desejável. Como dizem os documentos do Bird, não há como solucionar a pauperização de enormes camadas sociais, mas há como desenvolver meios de “alívio à pobreza”. Quer-se mostrar que a era do Welfare State foi superada e o que vale agora é só o mercado.
Transformaremos todas as profissões pedagógicas em assistência social? Seremos nós, professores de educação física, os encarregados de oferecermos o circo para nossa população? Como toda proposta, há contradições a serem aprofundadas. Exigir do professor que atua na escola uma prática de planejamento a qual foi estimulado a não desenvolver é uma delas, estimular as práticas particulares (danças regionais, por exemplo) e minimizar práticas universais (esportes, por exemplo) é outra.
Em parte, depende de nós redirecionarmos esse processo. Devemos incentivar e ousar nas iniciativas dadas às equipes pedagógicas e aos professores como um passo de autonomia e dar outra direção às políticas sociais, de forma a sair da armadilha da equidade e avançarmos para a justiça social.
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