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Revolta Da Vacina

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Por:   •  28/4/2014  •  749 Palavras (3 Páginas)  •  402 Visualizações

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Revolta da vacina

Introdução

O início do período republicado da História do Brasil foi marcado por vários conflitos e revoltas populares. O Rio de Janeiro não escapou desta situação. No ano de 1904, estourou um movimento de caráter popular na cidade do Rio de Janeiro. O motivo que desencadeou a revolta foi a campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola.

Situação do Rio de Janeiro no início do século XX

A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico e higiene. Estes fatores desencadeavam constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a principal vítima deste contexto. Tinha-se então uma visão negativa da cidade do exterior.

Preocupado com esta situação sanitária caótica, o então presidente Rodrigues Alves (1902 – 1906) colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade. O primeiro passos era erradicar a epidemia de febre amarela, vacinar a população contra a varíola e melhorar as condições de vida dos habitantes.

Campanha de Vacinação Obrigatória

Para cumprir o proposto, Oswaldo Cruz encaminhou ao Congresso Nacional, a 31 de outubro, uma proposta de lei sobre a obrigatoriedade da vacinação, a chamada Lei da Vacina Obrigatória. A sugestão foi transformada em um projeto legislativo, o que gerou insatisfação de diversos setores da sociedade civil. A população temia que a vacina fosse uma forma de extermínio das camadas pobres, visto que a reformulação do sistema de saúde estava ligado à modernização da cidade, inspirada nos moldes parisienses e proposta por Pereira Passos e Rodrigues Alves. Tal política destruiu cortiços e casebres integrantes da região central da cidade para dar lugar a grandes avenidas e ao alargamento de ruas. A consequência de tais medidas foi o desenvolvimento de favelas nos morros do Rio de Janeiro e o crescimento demográfico em regiões periféricas. A aprovação da Lei da Vacina foi o estopim da revolta.

A lei determinou que somente os cidadãos vacinados poderiam, por exemplo, fazer matrícula em escola, conseguir emprego público ou privado, viajar, casar e votar.

Em novembro de 1904 Oswaldo Cruz recrutou mais de 1.500 pessoas para o combate ao mosquito vetor da febre-amarela. Entretanto, as faltas de uma campanha que esclarecesse as dúvidas da população e as atitudes arbitrárias cometidas pelos agentes de saúde levaram a população a se revoltar. As chamadas “Brigadas Mata Mosquito” eram formadas por funcionários do Serviço Sanitário. Eles invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força com a ajuda de policiais, além de exterminarem mosquitos e ratos, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos.

Revolta popular

Rapidamente,

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