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Revoluçao Puritana

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Por:   •  16/9/2014  •  Resenha  •  532 Palavras (3 Páginas)  •  221 Visualizações

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A luta entre o Parlamento (na verdade a Câmara dos Comuns, já que os Lordes eram favoráveis ao rei) e a realeza começou em 1628, quando o Parlamento impôs a Carlos I a “Petição dos Direitos”, pela qual problemas relativos a impostos, prisões, julgamentos e convocações do exército não poderiam ser executados sem a autorização parlamentar. Carlos I disse que aceitava a imposição mas não a cumpriu. Quando a reunião parlamentar do ano seguinte condenou sua política religiosa e o aumento dos impostos, o rei dissolveu o Parlamento e governou sem ele durante onze anos. As decisões que tomou durante esse tempo provocaram protestos em toda a Inglaterra. A revolta começou na Escócia, quando Carlos tentou impor o anglicanismo a puritanos e presbiterianos (calvinistas escoceses), e logo espraiou-se. Os rebeldes, que se negaram a pagar os novos impostos instituídos por Carlos I, foram condenados pelos tribunais reais, em 1639 e 1640.

Em 1640, os problemas financeiros obrigaram o rei a convocar o Parlamento; mas este funcionou apenas durante um mês, pois foi dissolvido ao negar-se a aumentar os impostos, como queria Carlos I. Ainda nesse mesmo ano foi reunido um novo Parlamento, que durante os dezoito meses nos quais trabalhou transformou a administração da Inglaterra, perseguiu ministros do rei e passou a controlar a convocação do exército e a política religiosa.

Em 1641, a eclosão de uma revolta separatista na Irlanda forçou a organização de um exército, cujo comando foi negado ao rei. Tornou-se, então, obrigatória a reunião do Parlamento pelo menos a cada três anos, e o rei perdeu o direito de dissolvê-lo.

Ainda em 1641, porém, o Parlamento dividiu-se entre alguns lideres radicais (que queriam desapropriar as terras dos senhores eclesiásticos) e a aristocracia unida aos burgueses capitalistas conservadores (que se sentiram ameaçados pelo movimento popular e voltaram-se para o rei. “encarnação” da ordem e da segurança). Aproveitando-se disso, Carlos I tentou recuperar seu poder, indo contra as medidas parlamentares. Começou então a Guerra Civil, no início de 1642.

O comando do exército parlamentar foi dado a Cromwell, que revolucionou a organização militar da época, tornando-a muito mais eficiente. A ascensão aos postos de oficiais passou a depender do merecimento, não mais do nascimento. Como o povo pôde participar da revolução, a burguesia, embora precisasse dele na sua luta contra o rei, começou a temê-lo, vendo que o povo começava a influir no curso dos acontecimentos.

O exército de Cromwell foi influenciado durante algum tempo pelas idéias democráticas de certos grupos artesãos, os niveladores, que não conseguiram, no entanto, convencê-lo de suas idéias radicais. A sua luta pelo poder favoreceu o aparecimento dos cavadores, proletários urbanos e rurais que não possuíam terras. Em 1649, quando se apossaram de terras no condado de Surrey e começaram a cavá-las, para demonstrar que elas lhes pertenciam, foram dizimados pelos soldados de Cromwell. Movimentos semelhantes surgiram em outras regiões da Inglaterra, mas foram todos reprimidos.

Muito disciplinado, o exército de Cromwell acabou por se tornar uma força política poderosa: ocupou cidades, pôs em fuga lideres do Parlamento e assumiu o controle da situação. Apoiou a Câmara dos Comuns, quando esta suprimiu

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