Revolução Farroupilha

Revolução Farroupilha

1) Qual era o interesse português na região que hoje é o Rio Grande do Sul? Qual era a sua importância?

Os conquistadores portugueses vieram para o Brasil porque tinham interesses na colonização, principalmente pela ambição de contrabando de ouro e prata, assim facilitando a negociação por escravos como mão de obra para o trabalho. A vinda dos portugueses para a região Sul visava buscar o abastecimento do charque e couro para negociar na região aurífera de Ouro Preto e açucareiras de São Paulo, como fonte de alimento e utensílios.

Os habitantes do arquipélago dos Açores tinham, além dos incentivos oferecidos pela Coroa Portuguesa, muitos outros motivos para emigrar. Por conta do fraco desenvolvimento das ilhas, que baseavam sua economia no trigo e no pastel, os nativos passaram a viver em difíceis condições. Soma-se ao elemento econômico a questão do crescimento demográfico que aumentou mais ainda a disputa pelo acesso a boas condições de vida nos Açores. No século XVIII, os produtos que marcavam especialmente a economia do arquipélago já não garantiam mais o retorno comercial necessário. Mediante tal cenário, os açorianos optaram pela emigração para o Brasil.

2) O que era o RS no século XVII e no que se tornou no século XVIII? PORQUE?

O Rio Grande do Sul em XVII era uma zona de fronteira litigiosa, em constantes lutas pela posse da terra e do gado, de enfrentamento direto com os castelhanos. Já no XVIII com a descoberta do ouro em Minas Gerais e a necessidade de animais de tração e corte para as minas, os tropeiros começaram a se fixar no RS em busca de gado. Assim era de RS que partiam os rebanhos bovinos e as tropas de muares para o abastecimento e serviços de MG.

3) Quando que se “afazendou” o gado? E como e porque isso aconteceu?

O objetivo da Coroa portuguesa era, entretanto, o de povoar as terras que iam do sul de São Vicente até a Colônia de Sacramento (fundada por ela em 1680) e neste sentido o Rio Grande do Sul desempenhava "uma função estratégica, como ponto de apoio para a conservação do domínio luso no Prata" (Pesavento, 1980, p. 13). Isto fez com que, no começo do século XVIII, a Coroa iniciasse a distribuição de sesmarias aos tropeiros que se sedentarizaram e aos militares que se afazendaram, criando-se assim as estâncias de gado.

4) Após a conquista da cisplatina como os rio-grandenses se viam e como eles eram vistos pela coroa?

Perda de autonomia, como situação de liberdades ameaçadas, implicando desprestígio e desconsideração para com os rio-grandenses.

O valor político-militar dos gaúchos foi abalado nas suas relações com o poder central. O Orgulho ferido daqueles que se consideravam os defensores da fronteira fez com que a dominação do centro passasse a ser considerada intolerável.

5) Quais foram as queixas dos rio-grandenses ao poder central após a independência e a regência?

As queixas eram: às denúncias de um sistema tributário que favorecia os produtores concorrentes do exterior na disputa do mercado nacional e acusação de política de desprestígio deliberado contra os senhores de terra e gado do Sul.

6) Qual era o problema tributário? E o comando das tropas? E a perda da cisplatina?

O povo do sulista era taxados com altos impostos sobre o gado, a terra e o sal. Ainda mais com o preço do charque em crise causada por facilitarem o charque estrangeiro. Quando o governo requisitava cavalos e gado pelas forças não pagavam ao Rio Grande do Sul.

Os cargos de comando das tropas não eram distribuídos aos rio-grandenses, muito contribuiu para o desprestigio do Sul, a quem a derrota foi atribuída, com a perda da Cisplatina, o valor político-militar dos gaúchos foi abalado em suas relações com o poder central. Aqueles que se consideravam defensores da fronteira, passaram a não aceitar mais o domínio do poder central.

7) E como começou a guerra? E porque essa era mais preocupante que as outras?

Porque farrapos ou farroupilhas?

Com o poder central distante do Rio Grande do Sul, a condição de produtor de alimentos, os impostos abusivos cobrados pelo império e a convivência de guerras impulsionaram o estado gaúcho a não aceitar o poder central.

Era a mais preocupante pela situação aonde ela se localizava (era uma fronteira), grande fornecedora de suprimentos ao poder central, nacionais na Prata. E a elite gaúcha estava cansada dessa submissão ao centro.

Farrapo ou Farroupilha é um termo pejorativo utilizado para designar revoltosos, as expressões farrapo e farroupilha denominavam os revoltosos separatistas sul rio-grandenses. O nome farrapos ou farroupilhas também foi de referência as suas roupas que eram gastas e esfarrapadas.

8) O líder bento Gonçalves reafirmava lealdade a ordem monárquica, mas porque então se revoltou?

Quando ele se revoltou explicou como sendo legítima defesa de liberdades ameaçadas, o que ele realmente queria era corrigir os erros da administração imperial, restaurando a “boa ordem e a lei”. E exigia um presidente de confiança do Rio Grande do Sul, que olha-se pelos interesses, progresso e dignidade.

9) Como o texto fala das batalhas?

Fala que defendia os ideais republicanos em um país monárquico, ia contra o poder centralizado e a imposição da corte. E que foi um orgulho para o RS defender seus ideais.

10) Como foi a república juliana? Como Rio Grande se sustentava? E os negros?

-República Juliana foi um Estado, proclamado na província de Santa Catarina em 24 de julho de 1839, e que perdurou até 15 de novembro do mesmo ano. Foi uma extensão da Revolução Farroupilha (1835-1845). A República Juliana, proclamada por Davi Canabarro e Giuseppe Garibaldi, ela aconteceu pela possibilidade de controle do porto de Laguna

-O Rio Grande se sustentava com o contrabando. O charque gaúcho era exportado pelo porto de Montevidéu, ele ia por um guia falso, e lá eles colocavam um selo como se fosse do Uruguay, e enviavam para o Brasil, isso era feito para passar nos portos brasileiros para pagar baixos imposto. Com isso conseguiram armas, cavalos e munições.

-Os negros lutaram no exército farroupilha em