Revolução Industrial

Com a Revolução Industrial acontecendo surgiu a necessidade de estudos científicos a respeito da administração.

A administração antes das Teorias Clássica e Científica era realizada de uma forma rudimentar sem critérios pautados na ciência para tomada de decisões. Era baseada no achismo e na intuição dos envolvidos, desde operários a patrões.

Nas fábricas as condições de trabalho eram precárias, com carga horária abusiva de até 15 horas por dia em troca de um salário baixo, sem higiene ou qualquer outra preocupação com o bem estar do empregado.

A produção também era rudimentar sem preocupações com a dinâmica do serviço, com a relação tempo/produção, com desperdícios e sem divisão de funções.

Com a Revolução Industrial e o aumento excessivo e desorganizado da quantidade de indústrias nos centros urbanos e a competitividade entre elas, fez-se necessário o aprimoramento da maneira de administrar as empresas visando a melhoria dos processos e ganho de mercado sobre a concorrência.

A Teoria Clássica e a Administração Científica vieram para aprimorar tudo isso, visando a melhoria dos processos, otimização de tempo, maior produtividade, maior lucratividade, aumento da competência das organizações, máxima eficiência e eficácia, substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com uso de máquinas.

Nesse momento a improvisação cedeu lugar ao planejamento e o empirismo à ciência uma vez que a administração é vista a partir de então como ciência com metodologias adequadas à cada processo.