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Segunda Guerra Mundial

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Por:   •  15/4/2014  •  Seminário  •  4.335 Palavras (18 Páginas)  •  309 Visualizações

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Trabalho

De

Historia

Escola Estadual Jose Barbosa Rodrigues

Aluna: Tais Coura da Silva Nº36

Serie: 3º I

Tema: Historia de Juscelino kubsheck

Campo Grande 28 de Agosto de 2013

Historia de Juscelino kubsheck

1902 - Nasce em 12 de setembro, Diamantina, MG.

1905 - Morre o pai de Juscelino A morte de João César de Oliveira , pai de JK, agravou a situação da família. Apesar das suas origens, caixeiro viajante, sua família passava por momentos difíceis, dispondo de precários meios de sobrevivência. Dona Júlia, embora não tivesse com quem deixar seus filhos, estava determinada a dar-lhes o melhor. Assim levava-os todos os dias, para a sala de aula, um dos cômodos da casa em que morava. Foi assim que Nonô (como Juscelino era chamado) e Naná, sua irmã, terminaram o curso primário. Juscelino sempre se mostrou um garoto estudioso e interessado. Apesar do pouco contato que teve com seu pai, pois quando este morreu; em 10 de janeiro de 1905, Juscelino tinha apenas 2 anos de idade, sempre houve uma semelhança na personalidade de ambos, fato que agradava Juscelino. Segundo ele próprio, isto fazia com que se sentisse mais próximo da figura paterna, com a qual teve pouco contato. Dona Júlia, por sua vez, era uma pessoa reservada e discreta. Raramente participava de atividades sociais. Professora desde 1895 dedicava a maior parte do seu tempo aos compromissos da escola onde lecionava.

Era neta de Jan Nepomusky Kubitschek, o "João Alemão", um imigrante católico natural da Boêmia, que se estabeleceu no Brasil como marceneiro pelos idos do primeiro reinado. Foi ela que arcou com as responsabilidades da família quando da morte de João César aos 33 anos. Dona Júlia morreu em 1971 com mais de 90 anos. Juscelino teve duas irmãs Eufrosina, que viveu poucos meses, e Maria da Conceição, a Naná (1901-1966).

Ingressa no seminário dos padres Lazaristas, único ginásio de Diamantina. Juscelino, com 12 anos, através de um pedido de sua mãe aos padres Lazaristas, ingressa no seminário de Diamantina a fim de cursar o secundário. Este era o único local na cidade onde era possível cursá-lo. Logo de início, Juscelino deixou claro aos padres que não possuía vocação eclesiástica e após 3 anos, antes de completar 15 anos, conclui seus estudos no seminário.

A idéia de ser médico, sempre constante, fez com que continuasse a buscar novos caminhos a fim de dar andamento a seus estudos. Ainda faltavam algumas matérias para que o seu curso secundário fosse concluído e isto só era possível em outras cidades. Tomou conhecimento, então, de que era possível fazê-lo através do que na época era chamado "exame por decreto", ou seja, o candidato deveria estudar por conta própria, requerer os exames, e, se fosse aprovado, receber o certificado. Prontamente, Juscelino passou a empenhar-se ainda mais em seus estudos. Eram 12 exames que ele deveria prestar. Ao terminá-los o próximo passo seria a universidade.

Aprovado no concurso para telegrafista dos Correios em Belo Horizonte. Em 1919, o Diário Oficial publicou um edital abrindo concurso para telegrafista em Belo horizonte. Juscelino viu aí sua grande chance. Seria a oportunidade de realizar sua antiga sonho de morar na capital com um emprego garantido, o que lhe possibilitaria cursar a faculdade de medicina.

Assim, viajou para Belo Horizonte com 200 mil réis que D. Júlia, sua mãe, havia conseguido através da venda da única jóia que possuía: um colar de ouro herdado de sua mãe. Participaram do concurso 89 candidatos. Após 6 meses de espera é divulgado o resultado. Juscelino havia tirado o 19o lugar, o que praticamente significava a nomeação. Esta, porém, só ocorreu em maio de 1921.

Nomeado telegrafista - auxiliar, em Belo Horizonte. Quase dois anos após ter prestado exame para telegrafista em Belo Horizonte, sai, em maio de 1921, a sua nomeação. Neste meio tempo, Juscelino, sempre determinado, continuou estudando por conta própria com grandes sacrifícios.

Ingressa na Fac. De Medicina de Minas Gerais. Em dezembro de 1921, Juscelino completou os exames necessários para adquirir o diploma de conclusão do secundário. Finalmente poderia realizar o seu anseio de ingressar na universidade. Juscelino prestou exames vestibulares, passou, e matriculou-se imediatamente na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais.

Forma-se em Medicina. Os anos na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais sucederam-se e, apesar das dificuldades de ter de trabalhar durante o dia, o jovem diamantinense Juscelino Kubitschek mostrou-se, como sempre, um excelente aluno. Juscelino formou-se em 17 de dezembro de 1927. Foi em seu baile de formatura que D. Júlia, sua mãe, conheceu Sarah Gomes de Lemos, filha de Dona Luísa Negrão e Jaime Gomes de Souza Lemos, ex-Senador mineiro. Sarah viria a casar-se com Juscelino em dezembro de 1931.

Nomeado professor assistente na Faculdade de Medicina de Minas Gerais. Ao formar-se em Medicina, Juscelino atuava como interno na 3a. Enfermaria da Clínica Cirúrgica da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Após sua formatura passa a assistente do Dr. Júlio Soares, seu cunhado e amigo, nesta mesma Clínica. Passa, também, a participar como sócio de Júlio em seu consultório particular, desenvolvendo, desta forma, a carreira que escolhera com tanta determinação.

Cursos e estágios na Europa. Após formar-se em Medicina, tudo corria normalmente, mas Juscelino sentia necessidade de ir além. Queria especializar-se e já tinha escolhido a área: Urologia. Assim o fez. Rumou para a Europa em fins de abril de 1930. Além de Paris, onde foi aluno do Dr. Maurice Chevassu, grande médico urologista, Juscelino também estagiou em Viena e Berlim. Ao regressar ao Brasil, em outubro de 1930, reassumiu suas funções, no seu antigo consultório e assumiu o serviço gratuito que prestava na Santa Casa e o cargo de médico da Caixa Beneficente da Impressa Oficial. Absorvido como estava pelas obrigações de sua profissão, apesar de estar sempre bem informado, a política lhe parecia algo distante.

Casa-se com Sarah Lemos.

Convocado para a Força Pública. Em 1932, através de um convite de Gustavo Capanema, que na época era secretário do interior e como

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