Segunda Guerra Mundial
Trabalho Universitário: Segunda Guerra Mundial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kinhapietro • 26/8/2014 • 3.107 Palavras (13 Páginas) • 347 Visualizações
1.1 As causas do conflito
As causas do conflito iniciarem-se na Europa, e espalhou-se pela África e Ásia.
Os mais importantes motivos foram o surgimento, em 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militares e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e este pretendia expandir o seu território alemão e assim desrespeitando o Tratado de Versalhes, ele reconquistou os territórios que tinha perdido na Primeira Guerra Mundial.
Na Itália estava a crescer o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se torno “o adorado” da Itália, com poderes sem limites. A Alemanha e a Itália estavam as duas a passar por uma grave crise económica no início de 1930, milhares de populações sem emprego. Uma das medidas tomadas pelos governos fascistas foi a industrialização, na criação de indústria de armas e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques). Na Ásia, o Japão também desejava expandir seus domínios, através de territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo.
Estes tinham um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas, tinham os mesmos interesses
1.1.1 Politica externa de expansão
Os governos totalitários da Alemanha, da Itália e do Japão conseguiram um alto grau de disciplina social, dirigindo seus esforços para a recuperação
econômica e o desenvolvimento militar. Esses governos queriam modificar a ordem internacional estabelecida pelos vencedores da
Primeira Guerra. Por isso, adotaram durante a década de 1930 uma política externa de expansão territorial, militar e econômica. Diante disso,
diplomatas da Inglaterra e da França assumiram uma política de apaziguamento, pois se beneficiavam da ordem internacional em vigor. Além
disso, queriam evitar um novo conflito mundial.
O Império Japonês estava interessado em expandir seus domínios pela Ásia, principalmente em direção à China. Em setembro de 1931, iniciou
a invasão do reino da Manchúria, que era apoiado pelos chineses. Vitoriosas nessa investida militar, as forças do Japão lançaram-se em guerra
contra a própria China (1935).
Em outubro de 1935, tropas italianas iniciaram a invasão da Etiópia (Abissínia), no leste da África. Em maio de 1936, tomaram Adis-Abeba, a
capital etíope, e Mussolini proclamou o rei italiano Vítor Emanuel III imperador da Etiópia.
Dando continuidade a seus planos expansionistas, o governo de Mussolini ocupou a Albânia, anexando-a ao território italiano em abril de
1939.
Defendendo a idéia do espaço vital, Hitler e os membros principais de seu governo planejaram a trajetória expansionista da Alemanha nazista.
Em março de 1936, ordenou que o exército alemão ocupasse a Renânia, região do rio Reno na fronteira entre a França e a Alemanha. Conforme
o Tratado de Versalhes, essa região deveria permanecer desmilitarizada, mas Hitler ignorou essa norma.
Os generais franceses não ficaram muito preocupados com a ação militar alemã. Grande parte deles ainda confiava nos antigos métodos utilizados
pelo exército na Primeira Guerra. Por isso, elaboraram uma estratégia de defesa para o território da França prevendo uma guerra de
trincheiras, com exércitos imóveis garantindo suas posições. Ordenaram a construção de uma longa fortificação percorrendo a fronteira entre
a França e a Alemanha, conhecida como linha Maginot.
2 POLITICA DE APAZIGUAMENTO
Impressionados com o elevado custo em vidas cruéis e inúteis da Primeira Guerra Mundial, grupos políticos europeus convenceram-se de que a paz com a Alemanha deveria ser mantida a qualquer custo, mesmo que tivessem que ignorar as constantes violações de Hitler a diversos tratados internacionais.
O auge desta política deu-se na Conferência de Munique, de 1938, na qual o Primeiro-Ministro britânico Neville Chamberlain aceitou as garantias oferecidas por Hitler para manter o equilíbrio europeu, sacrificando a Tchecoslováquia à Alemanha.
A invasão da Polônia, em 1939, demonstrou o fracasso da política de apaziguamento, o que causou a derrota de Chamberlain num voto de censura (moção de censura) na Câmara dos Comuns contra Winston Churchill em 1940.
Diante da política expansionista alemã, Inglaterra e França acreditaram em certo momento que a política de apaziguamento seria a única saída para impedir o avanço do socialismo. A “política de apaziguamento” em relação à agressiva política expansionista de Hitler foi colocada em prática principalmente pela Inglaterra e França no episódio da anexação dos Sudetos, porque Inglaterra e França desejavam evitar um enfrentamento já que eram conhecidos os planos do führer para a conquista seu “espaço vital” no Leste Europeu. Inglaterra e França acreditaram que Hitler combateria a ascensão do comunismo soviético.
A política de apaziguamento não foi bem sucedida porque a Inglaterra cedeu na militarização da Alemanha em descumprimento do Tratado de Versalhes, cedeu à anexação da Áustria (Anschluss), à anexação dos Sudetos e quando invadiu, juntamente com a Rússia, a Polônia, foi a França que declarou guerra à Alemanha e só aí o Reino Unido foi obrigado intervir também. Em 1942, a esse respeito, Churchill profetizou:
“Entre a desonra e a guerra, eles escolheram a desonra, e terão a guerra. “
2.1 Invasões
Segundo os idealizadores do projeto de domínio alemão sobre Europa, tal império somente poderia ser construído através de uma guerra.
Depois de assegurar a neutralidade da União Soviética, através do Pacto de Não-Agressão Germano-Soviético de agosto de 1939, a Alemanha deu início à II Guerra Mundial ao invadir a Polônia no dia 1 de setembro de 1939. No
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