Sistema de Ensino Presencial Conectado Tendências Pedagógicas
Por: andreiaeli • 25/4/2017 • Trabalho acadêmico • 2.159 Palavras (9 Páginas) • 253 Visualizações
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Sistema de Ensino Presencial Conectado
Tendências Pedagógicas
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS 11
INTRODUÇÃO
As tendências pedagógicas brasileiras foram muito influenciadas pelos diferentes momentos culturais e político da sociedade. Entendemos que a escolha dessas tendências por uma escola ou por um processo pode contribuir de forma significativa para o processo ensino-aprendizagem do educando.
Essas tendências, por sua vez, orientam o trabalho cotidiano do professor. Seus conhecimentos estão baseados em um saber científico e prático, um saber especializado, pois caracteriza o conhecimento necessário para o exercício de uma profissão. Em diversos períodos da educação brasileira. O educador deve estar sempre buscando novos horizontes para que assim possa aplicar as tendências de forma que essa contribua para a construção do conhecimento, pois um aluno precisa ser crítico, mas também o seu processo de aprendizagem deve possuir um valor significativo.
Este estudo foi realizado com o objetivo de proporcionar aos profissionais de educação e a nos acadêmicos uma nova perspectiva sobre as Tendências Pedagógicas, através da análise de teorias e práticas divulgando as contribuições que elas juntas podem trazer para que o processo de ensino-aprendizagem possa alcançar o seu objetivo.
DESENVOLVIMENTO
2.1 Tendências Pedagógicas Na Pratica
A escola cumpre funções que são muitas vezes atribuídas pela sociedade, constituída por classes e interesses, esquecendo-se do real papel da escola, configurando-se, desta forma, neste espaço, diferentes concepções do homem e de sociedade, sobre o papel da escola, aprendizagem, relações professor-aluno, técnicas pedagógicas. Muitos dos professores baseiam-se em praticas pedagógicas que viraram senso comum, de sua vivencia pela escola ou repassadas pelos colegas mais velhos.
Os professores têm na cabeça o movimento e os princípios da escola nova por que a realidade a que atuam é tradicional o professor se v obrigado pela pedagogia oficial que prego a racionalidade e produtividade do sistema do trabalho. (artigo Saviani ,1981)
As tendências por sua vez não aparecem de forma pura e nem são exclusivas e não conseguem gravar os ensinos da pratica escolar. Essas descrições de tendências ajudarão como instrumento para avaliar o professor em praticas de sala de aula.
As tendências pedagógicas foram classificadas como: Liberal e Progressista.
2.2 TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS LIBERAIS
Embora o termo ‘liberal ’segundo Libâneo (1994) nos remete a um sentido ligado ao "avançado", "democrático", "aberto", contrapondo-se ao termo ‘tradicional’, não é bem assim que a pedagogia liberal deve ser entendida. A doutrina liberal aparece como justificativa do sistema capitalista que, ao defender a predominância da liberdade e dos interesses individuais na sociedade, estabelece uma forma de organização social baseada na propriedade privada dos meios de produção, também denominada sociedade de classes. A pedagogia liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos para desempenhar papéis sociais, baseadas nas aptidões individuais. Dessa forma, o indivíduo deve adaptar-se aos valores e normas da sociedade de classe, desenvolvendo sua cultura individual. Com isso as diferenças entre as classes sociais não são consideradas, já que, a escola não leva em consideração as desigualdades sociais. a educação liberal iniciou com a pedagogia liberal tradicional e evoluiu para a pedagogia renovada (escola nova ou ativa)
2.3 TENDÊNCIA Liberal TRADICIONAl
Essa tendência resistia ao longo dos anos e coloca o aluno diante do conhecimento acumulado pela humanidade. Essa tendência teve duração mais ou menos duzentos anos. A partir da chegada dos Jesuítas (1549). Tem como objetivo a transmissão dos padrões, normas e modelos dominantes.
Os conteúdos escolares são separados da realidade social e da capacidade cognitiva dos alunos, sendo impostos como verdade absoluta em que apenas o professor tem razão.
Os alunos são dependentes do professor, não existe trabalho em grupo. O professor traz o conteúdo pronto e acabado e a reprodução feita pelo aluno.
O aluno deve decorar memorizar o assunto se reproduzir da forma automática, valoriza a memória do aluno que decora os conteúdos propostos.
Formando um aluno distante dos problemas sócias e a realidade em que vive.
TENDÊNCIA LIBERAL RENOVADA PROGRESSIVISTA
A educação escolar assume o propósito de levar o aluno a aprender e construir conhecimento, considerando as fases do seu desenvolvimento. Os conteúdos escolares passam a adequar-se aos interesses, ritmos e fases de raciocínio do aluno. Sua proposta metodológica tem como característica os experimentos e as pesquisas. O professor deixa de ser um mero expositor e assume o papel de elaborar situações desafiadoras da aprendizagem. A aprendizagem é construída através de planejamentos e testes. O professor passa a respeitar e a atender as necessidades individuais dos alunos. O aluno é considerado como um ser que constrói e reconstrói sua própria história e sua identidade pessoal e social está em permanente construção. Para tanto, a educação pode se tornar um meio para a construção da autonomia e da auto -realização.
Na Escola Nova, os alunos são sujeitos ativos, onde a aprendizagem recai sobre seus interesses e necessidades. “A característica mais marcante do escola novismo é a valorização da criança, vista como ser dotado de poderes individuais, cuja liberdade, iniciativa, autonomia e interesses devem ser respeitados.
Essa discussão quanto aos legítimos fins da escola nova ocupou grande parte do cenário educacional durante os primeiros anos da década de trinta no brasil. Os defensores da educação nova, a exemplo de Lourenço Filho e Anísio Teixeira, em que pesassem as diferenças, entre eles, tendiam a sustentar que a educação renovada, no afã de diferenciar-se de ensino tradicional, não deveria enveredar em extremos no ideal de respeito pela individualidade infantil. Cunha (1996, p.7)
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