Sociologia da Educação
Por: flaaiv • 27/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.055 Palavras (5 Páginas) • 168 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB
CENTRO DE INTERAÇÃO ACADÊMICA – CIAC
CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDUC
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
CURSO DE LICENCIATURA EM PLENA EM HISTÓRIA
COMPONENTE CURRICULAR: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Docente: Jackeline Carvalho
Discente: André Lucena
Ewerton Rafael
Flávia Teles
Matheus Oliveira
Texto Roteiro do seminário sobre o texto “Foucault & a Educação” de Alfredo Veiga-Neto
De início não podemos classificar Foucault, pois o mesmo nega esse uso de classificação ou categoria, mas podemos o situar como um filósofo, jornalista, arqueólogo, filólogo, teórico social e da vertente pós-modernista. Desse modo, Foucault vem debater em suas obras sobre as relações de saber e poder, sexualidade e psicanálise. Dentre esses, o principal debate de Foucault é justamente as relações de saber e poder incluindo também na educação.
Nessa perspectiva, suas obras estimulam em como se pensar o presente e cria mecanismos de como mudá-lo. Muitos o consideram como um chefe, um "guru" de tais áreas já citadas, embora ele não querendo colocar como de sua autoria tais temas, e de certa forma esses debates de Foucault não devem ser consideradas como "cura" e mudança para certas falhas do presente.
Portanto, muito se fala sobre um método e uma teoria Foucaultiana, são coisas que não vêem a existir, pois, o que existe de fato são teorizações Foucaultianas. Dentro dessas teorizações, as vezes acabam por ocorrer equívocos das pessoas ao à abordarem. Dentre esses equívocos, há em primeiro lugar as teorizações Foucaultianas que não resolvem tudo, pois não nos guia por conceitos já preparados e estabelecidos. Desse modo, o segundo equívoco é pensar que os problemas das pesquisas estão soltos por aí a espera de teorias que as resolvam.
Diante disso, às vezes quando nos concentramos em determinado intelectual e acabamos por deixar os outros para trás, entretanto, Foucault nos atenta a não fazermos isso, pois cada um vem com a sua bagagem de conhecimento e muitas das indagações e preceitos podem ser absorvidas. Desse modo, Foucault trata a liberdade de forma velada e indireta, pois para ele a liberdade é algo concreto e cotidiana, e é quando podemos pensar e criticar tudo que está a nossa volta.
Desse modo, vamos abordar a crítica Foucaultiana à racionalidade, que busca uma construção idealista sobre a razão. Levando em consideração que, para Foucault, a crítica não é transcendental e sim arqueológica e genealógica. Portanto, a crítica Foucaultiana é uma crítica da crítica, chamada de Hipercrítica,
que está sempre em movimento e se voltando sobre ela mesma e sobre nós, onde para Foucault, o ato de filosofar nada mais é do que o trabalho crítico do pensamento sobre o próprio pensamento.
Nessa perspectiva, para Foucault, o racional não é um a priori, e sim um ethos, que é uma atitude filosófica que precisa de uma permanente reativação, levando a irmos adiante dos limites impostos à nós, chamada de atitude-limite. Mostra-se também um novo conceito de liberdade, gerado a partir da combinação entre atitude-limite e o desancorar da crítica. Portanto, também abordaremos duas questões polêmicas que envolvem as afinidades de Foucault em relação com Kant e o estruturalismo.
Desse modo, mostraremos que muitos especialistas estudam as possíveis conexões entre Foucault e outras perspectivas, sejam elas filosóficas, históricas ou sociológicas. Entretanto, levamos em consideração também o que o próprio Foucault acha sobre suas raizes e ligações filosóficas. Portanto, traremos algumas referências de livros e artigos, tanto de cunho metodológico e outros genéricos, para dar um norte de como se pode usar Foucault no campo da educação. Com isso, separemos as indicações
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