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SÍNTESE DE UM FRAGMENTO DO TEXTO: FEITORES DO CORPO, MISSIONÁRIOS DA MENTE DE RAFAEL BIVAR MARQUESE.

Ensaios: SÍNTESE DE UM FRAGMENTO DO TEXTO: FEITORES DO CORPO, MISSIONÁRIOS DA MENTE DE RAFAEL BIVAR MARQUESE.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/5/2013  •  788 Palavras (4 Páginas)  •  1.282 Visualizações

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A economia das Antilhas Francesas já dependia totalmente da escravidão negra, sendo assim, o aperfeiçoamento do trabalho escravo fazia-se necessário, pensando nisso o dominicano Labat, em seu livro Nouveau Voyage, tratou-se intimamente dos conflitos e problemas que se apossavam da escravidão negra no inicio do século XVIII. Detalhou-se e se manteve em dois aspectos: sendo o primeiro a formação do engenho e como sua estruturação poderia definir um bom aproveitamento do mesmo; e como se daria a distribuição de trabalho e alimentação dos cativos.

Jean-Baptiste Labat, em um dos capítulos do seu livro, trouxe todas as informações condizentes com a feitura do açúcar em um fabrico de cana com 120 negros, assim como, a organização dos escravos, as despesas com alimentação, vestuário e manutenção em geral.

De acordo com Labat, havia uma distribuição de escravos que, era inadequada para um total aproveitamento do seu trabalho, com isso, o mesmo criou uma proposta de plantio regular dos canaviais, para que, desta maneira fosse mais fácil manter todos trabalhando ordenadamente, sendo que seus feitores conseguiriam como mais facilidade vigia-los.

A ideia de Labat seria fazer os canaviais em quadrados de aproximadamente 200 metros de comprimento por 5,5 de largura, assim, a vigilância para o trabalho e a manutenção dele seria mais eficaz e, portanto, muito mais produtiva, mesmo que necessitasse de mais afinco dos senhores e feitores em um primeiro momento:

“O plantio alinhado, apesar de consumir mais tempo do que quando se faz as linhas e as covas aleatoriamente e sem regra, tinha a vantagem de melhorar a mondadura do canavial, pois, ao labutarem entre as linhas, os escravos arrancariam com menor esforço as ervas e capins e seriam mais facilmente vigiados.”

Em próprio trecho do livro de Labat, ele nos encaminha para essa analise:

“O senhor ou feitor devem, de uma extremidade à outra de uma plantação de cana, observar o que se deve fazer, como os negros trabalham e se eles não abandonam o trabalho para irem dormir, o que não é fácil de observar quando os tufos de cana estão desordenados, pois eles se escondem uns sobre os outros e escondem, ao mesmo tempo, falhas do trabalho e dos trabalhadores. Além disso, uma vez os negros assim acostumados com esta maneira, eles a praticam tão mais e prontamente.”

O método dito adequado, foi descrito em detalhes minuciosos para permitir uma melhor realização pelos senhores e feitores, sendo que todos os escravos do engenho seriam “aproveitados” de alguma forma para o trabalho, desde o escravo mais idoso até as crianças. Sendo desde o plantio, passando pelo corte da cana, e posteriormente na fabricação do açúcar e nas demais atividades. Ainda analisando a partir do que seria mais conveniente e produtivo para os engenhos, os feitores teriam que estar minuciosamente envolvidos com seus trabalhos desempenhando-o com eficiência, já que os escravos trabalhavam por sua supervisão e sobre suas ordens.

Em contra partida já na manufatura do açúcar, as escravas que desempenhavam o trabalho extremamente desgastante, se acidentavam com alta frequência, principalmente por já terem labutado durante todo o dia nos engenhos, além delas, os escravos responsáveis pelos trabalhos nas fornalhas e caldeiras sofriam de problemas similares,

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