Teoria Iluminista
Dissertações: Teoria Iluminista. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Luannak3 • 8/12/2013 • 670 Palavras (3 Páginas) • 322 Visualizações
teorias da moralidade de Rousseau e Kant,
começando por um breve histórico do
pensamento moral iluminista, movimento o
qual ambos os filósofos pertenceram. Logo
analisarei a teoria de Rousseau, sua
influência sobre Kant, a teoria moral de
Kant, fechando com a analogia, feita por
Bárbara Freitag, dos pensamentos filósofico-
morais dos dois filósofos, à peça que deu
nome ao seu livro, “Antígona”.
1. A MORALIDADE NA ILUSTRAÇÃO
O Iluminismo, surgido no século XVIII,
caracterizou-se por uma brusca mudança
das idéias. Ele trouxe a revolta contra as
autoridades, contra o autoritarismo, contra
o poder da Igreja. Foi marcado pelo
racionalismo, a crença inabalável na razão
humana. Para os iluministas, sua tarefa era
a de criar um alicerce para a moral, a
ética, a religião, que estivesse em sintonia
com a razão imutável do homem. Esse
período na Europa era marcado pela
superstição e incerteza e os iluministas
teriam a tarefa de “iluminar” a população,
criando, assim, a Enciclopédia e a
pedagogia. Acreditavam ainda que, quando
conhecimento e razão se estivessem
difundido, a humanidade faria grandes
progressos. Além disso, pregavam o retorno
à natureza, principalmente na teoria de
Rousseau, ou seja, todo o mal estaria na
sociedade civilizada, já que o homem seria
bom por natureza. Criaram ainda o
cristianismo humanista, que seria a religião
natural, uma religião em consonância com
a “razão natural” do homem (GAARDER,
1995).
O pensamento iluminista culminou com a
Declaração Universal dos Direitos do
Homem e do Cidadão, que pregava os
direitos naturais do cidadão, ou seja, para
se ter esses direitos basta nascer como ser
humano. Consistiu basicamente na luta
contra a censura, pelo direito à liberdade de
pensamento, contra a escravidão e para a
inviolabilidade do indivíduo.
Então as três principais características das
teorias morais iluministas foram o
racionalismo, a existência de uma lei
interior inata e a igualdade entre os seres
humanos.
2. A TEORIA MORAL DE JEAN – JACQUES
ROUSSEAU
Como, em uma palavra, perguntando
sempre aos outros o que somos e não
ousando jamais interrogarmo-nos a nós
mesmos sobre esse assunto, em meio a tanta
filosofia, humanidade, polidez e máximas
sublimes, só temos um exterior enganador e
frívolo, honra sem virtude, razão sem
sabedoria e prazer sem felicidade
(ROUSSEAU).
Rousseau, citado por FREITAG (1992), em
seu pensamento filosófico, traz a idéia de
um princípio inato que permite às pessoas o
julgamento de bom e mau, justo e injusto,
certo e errado e chamou-o de consciência.
Para PADOVANI & CASTAGNOLA (1984),
este filósofo foi a figura mais singular desta
época, reconhecido em toda parte como o
criador de uma teoria filosófica de grande
valor que traz uma discussão entre o
problema pedagógico, representado no
Emílio e o problema político, exposto em O
Contrato Social. Rousseau fundou, então,
uma teoria que apresenta os caminhos para
a
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