Teorias da História

                                         TEORIAS DA HISTÓRIA I

Capitulo 1: A função da teoria na história

Com base no extrato abaixo e nas discussões do primeiro capitulo, discorra sobre a objetividade e a verdade na história.

 O objetivo ambicioso – a objetividade histórica – constrói-se pouco a pouco através de revisões interessantes do trabalho histórico, laboriosas retificações sucessivas e acumulação de verdades parciais (LE GOFF, 1992, p.33).

Resposta: Fazer historia não é simplesmente relatar o registro do que aconteceu no passado, mas sim elaborar uma produção discursiva na qual o acontecimento ganha sentido. A explicação do acontecimento fundado nos princípios da disciplina histórica, ela produz um relato que busca se aproximar ao máximo do ocorrido ainda que em nenhum momento seja verdadeira explicação do ocorrido porque a historia produzida pelo historiador não é um reflexo ou reprodução da batalha vivida, é uma construção ou reconstituição, isto significa que o historiador trabalha com pista, vestígio do passado, não é um trabalho fácil. Segundo Prost criticar cientificamente um documento não é uma atividade fácil capaz de ser feita por qualquer um. A objetividade e a verdade da história depende e decorre da relação do historiador com o objeto que analisa. Não há uma verdade que se note no exato momento, todas precisam de construção. Isso significa que a construção é o sujeito que faz o modelo como ele organiza seu discurso, compete ao historiador estabelecer as bases epistemológicas do conhecimento histórico por ele produzido, ciente de que a verdade na historia é um processo em marcha, jamais terminado.  Segundo Legolff a historia como ciência é um conhecimento que se define em relação a uma realidade que não é nem construída nem observada como na matemática nem nas ciências da natureza e nas ciências da vida mas, sobre qual se testemunha. A objetividade histórica um objetivo ambicioso constrói pouco a pouco através de revisões insensatas de um trabalho histórico. Verificações sucessivas e acumulações das verdades parciais. O historiador se baseia em fontes não se pode entender um passado que tenha sentido para compreensão histórica. Esses documentos são os vestígios deixados do passados, são informações residuais concordantes de contexto não diretamente observáveis.

Capitulo 2: a escrita histórica na historia

Releia o significado da historia para Polibio e sintetize a idéia da importância de se escrever sobre o  passado.

Resposta: Polibio considera a historia uma verdadeira ciência, que exige amor a verdade o exame metódico e critico das informações disponíveis e ainda o exame direto dos locais em que os eventos ocorreram para ele era importante compreender as causas que justificavam o acontecimento pois sempre havia lições a serem aprendidas, sendo assim era sempre melhor ver as causas do que se da importância somente os fatos em si. Em sua visão a historia é uma experiência passada que deveria moldar o futuro e constituir um aprendizado. A função do historiador era estabelecer os fatos e emitir julgamentos a procura da explicação para o ocorrido. O acontecimento histórico deveria receber do historiador a explicação completa, o que consiste em determinar a data a modalidade ao seu desenrolar e a causa da sua irrupção. Polibio fazia questão de embalsar  em dados sólidos e formações confiáveis de outros historiadores, cartas, registros públicos gregos e romanos e em especial tudo que testemunhou pessoalmente ao longo de sua convivência com os romanos. Para atingir e obter o resultado desejado , isso somente seria possível mediante as provas que seriam os múltiplos depoimentos.

Capitulo 3: A historiografia como prática cientifica

O texto acima permite compreender algumas características de Historiografia metódica. Discorra sobre isso.

Resposta: De acordo com o texto o historiador deve ser neutro, e narrar apenas a história a partir de documentos e fontes podemos perceber que existe uma ênfase nos documentos escritos, principalmente os documentos oficiais ligados a política. Hank ressalta que a função do historiador não era analisar ou interpretar os documentos, mais reproduzir esses documentos permitindo que o documento por si próprio contasse uma verdadeira história uma vez que para ele, a historia era vista como uma ciência exata baseada na máxima objetividade e rigorosidade dos fatos o que caracterizava como métodos científicos.  

 Seria função do historiador, reunir o maior numero de documentos, esses documentos deveria ser sempre documentos escritos, alem disso o historiador deveria extrair os fatos dos documentos e organizá-lo respeitando sua sequencia cronológica.

Capitulo 4: A escrita da historia na perspectiva marxista

Quais são as premissas históricas do marxismo?

Este capitulo faz referencia a teoria marxista. O marxismo compreende o homem como um ser social e histórico e a historia se baseia em concepção materialista e dialética da história. A história era interminável demonstração das contradições sociais lutas de classe, modelos de produção. A vida social é interpretada segundo o modelo de produção e a luta de classe. Para Marx essa base econômica seria determinante nos aspectos: políticos, cultura e também religioso. A sociedade é marcada por dois grupos: a burguesia e o proletário.                               Para Marx a progressão da sociedade burguesa gerava intermináveis conflitos sociais, isso porque a burguesia enriquecera cada vez mais com o capitalismo enquanto a classe trabalhadora empobrecia ainda mais estabelecendo um antagonismo entre as classes. Este autor dizia que a base da sociedade é as relações de produção e a luta de classes o motor da historia, uma vez que, a produção dos meios permite satisfazer as necessidades de todos, porem nem todos detém os meios de produção estabelecendo uma desigualdade entre as classes. É dessa situação de exploração capitalista promovida pela burguesia sobre o proletário que nasce a chamada luta de classe segundo Karl Marx.