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Conforme os que observamos no Brasil a educação infantil com a chegada dos portugueses trouxeram um padrão de Educação próprio da Europa, ressaltar que a educação que praticava entre as populações indígenas não tinha marcas repressivas do modelo educacional europeu.

Em uma entrevista o indigenista Orlando Villas Boas contou fato que ele observou uma aldeia xavante que retratava as características educacionais entre os índios, elaborou uma metodologia de ensino com atividade didática com base na ideia da totalidade de funcionamento psicológico mais Montessori propunha pedagogia científica da criança, no século XX não era dominante a preocupação de encaminhar concepções sobre a infância, com estudos mais rigorosos científicos e integrados ao exame das condições de vida da criança, desenvolvimento tecnológico experimentando no século XX provocou mudanças e condições existentes à educação das crianças.

O século XX começou com diversos passos dados em direção à consolidação do estudo científico da criança. O psicólogo francês Alfred Binet defendeu, em 1898, a idéia de “ pedagogia experimental” e deu início à elaboração de escalas e testes de avaliação das funções psicológicas, os quais iriam exercer grande influência nas futuras gerações de educadores.

A história da educação infantil em nosso país tem, de certa forma, acompanhado a história dessa área no mundo, havendo, é claro, características que lhe são próprias. Até meados do século XIX, o atendimento de crianças pequenas infantis praticamente não existia no Brasil.

No meio rural, onde residia a maior parte da população do país na época, famílias de fazendeiros assumiam o cuidado das inúmeras crianças órfãs ou abandonadas, geralmente frutos da exploração sexual da mulher negra e índia pelo senhor branco. Já na zona urbana, bebês abandonadas pelas mães, por vezes filhos ilegítimos de moças pertencentes a famílias com prestígio social, eram recolhidos nas “ rodas de expostos” existentes em algumas cidades desde o início do século XVIII.