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Trabalho apresentado ao curso de Serviço Social da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Por:   •  16/3/2017  •  Artigo  •  3.038 Palavras (13 Páginas)  •  532 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÊNCAVO DA BAHIA

CENTRO DE ARTES HUMANIDADES E LETRAS

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

DÉBORA DE JESUS NASCIMENTO

IGOR CARVALHO DA SILVA

IRLANNE SANTIAGO LIMA

JOCILENE SANTOS DA CRUZ

JULIANA DE OLIVEIRA COELHO LAGO

MAYLANE FERREIRA GASPAR DO VALE

RODRIGO SALES QUEIROZ

TALITA DE LIMA SILVA

VALENTINA MIRANDA DOS SANTOS GOMES

WILZA MARIA OLIVEIRA DA SILVA

MOVIMENTOS CIVIS LGBTS

CACHOEIRA/BA, 2016


DÉBORA DE JESUS NASCIMENTO

IGOR CARVALHO DA SILVA

IRLANNE SANTIAGO LIMA

JOCILENE SANTOS DA CRUZ

JULIANA DE OLIVEIRA COELHO LAGO

MAYLANE FERREIRA GASPAR DO VALE

RODRIGO SALES QUEIROZ

TALITA DE LIMA SILVA

VALENTINA MIRANDA DOS SANTOS GOMES

WILZA MARIA OLIVEIRA DA SILVA

MOVIMENTOS CIVIS LGBTS

Trabalho apresentado ao curso de Serviço Social da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, como recurso avaliativo da disciplina de Direitos Humanos. Segundo período 2015.2.

Docente: Dr. Roseranária Ferraz de Souza.

CACHOEIRA/ BA, 2016


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Símbolos de Identificação na Segunda Guerra Mundial        6

Figura 2 - Rebelião de Stonewall        8

Figura 3 - O Lampião da Esquina        12


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 HISTÓRICO DE LUTA        5

2.1 LGBT como representação da população sexo diversa        5

2.2 Recortes de lutas e pautas sociais, políticas e civis        5

2.3 Gênese das lutas        6

3 CONTRASTES ENTRE SOCIEDADES ANTIGAS E CONTEMPORÂNEAS        9

3.1 Diversidade Sexual e a Luta Contra Violentas Estatísticas        10

4 MOVIMENTOS CIVIS LGBTS NO BRASIL        11

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS        14

REFERÊNCIAS        15



  1. INTRODUÇÃO

Os movimentos sociais se referem à uma militância de cunho social, com intervenções políticas e ideológicas, que surgem em meio à tensões sociais e têm como objetivos mudanças ou revoluções de realidades hostis para determinadas classes. Em Manifesto do Partido Comunista, Marx e Engels (1997, p. 29), trazem importantes reflexões sobre as lutas de classes que se deram durante a história:

A história de toda a sociedade até aqui é a história de lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, burgueses de corporação e oficial, em suma, opressores e oprimidos, estiveram em constante oposição uns aos outros, travaram uma luta ininterrupta, ora oculta ora aberta, uma luta que de cada vez acabou por uma reconfiguração revolucionária de toda a sociedade ou pelo declínio comum das classes em luta.

Nessa perspectiva, as militâncias surgem com seus posicionamentos particulares, singulares e universais, trazendo recortes, que devem ser entendidos e dialogados. Entre esses movimentos, é válido pontuar alguns, que vêm tomando expressividade na sociedade contemporânea, como movimentos rurais, estudantis, movimento negro, feminista, de gênero e sexualidade, movimentos LGBTs.

Para entender os movimentos civis LGBTs, é preciso olhá-los numa perspectiva que alcança múltiplos momentos e características, de violência, de empoderamento, de construção e desconstrução.

Dessa maneira, esse artigo, traçará pontos sobre a população LGBT e seus movimentos de luta, no que os toca socialmente, historicamente, economicamente, trazendo observações sobre identidade, política, mas tendo como foco os direitos humanos que são constantemente violentados, e os modelos de opressão que cerceiam a harmonia social.


  1. HISTÓRICO DE LUTA

  1. LGBT como representação da população sexo diversa

Antes de compreendermos como se deu as lutas da população LGBT, é preciso que entendamos como essa população é representada, como ela se apresenta simbolicamente, e seus recortes de diversidade.

A sigla LGBT, no Brasil, “representa” as múltiplas expressões da diversidade sexual, e suas orientações minoritárias, e os gêneros trans, que divergem do sexo de nascimento e são vistos socialmente como destoantes, entre eles, pessoas homossexuais (lésbicas e gays), bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros, além de pansexuais, assexuais, intersexuais etc., que são expressões invisibilizadas pela sociedade.

No Brasil, a sigla LGBT, passou por modificações históricas. Na década de 1990, o empresário André Fischer, criou a sigla GLS, para gays, lésbicas e simpatizantes, como representação da população sexo diversa, entretanto, a Associação Brasileira LGBT (ABGLT), considerou a sigla excludente e em 2008 adotou-se no país, a sigla LGBT.

  1. Recortes de lutas e pautas sociais, políticas e civis

Faz-se necessário compreender a multiplicidade de recortes e pautas existentes nas lutas da população LGBT, entre elas, configurações que abarcam gênero, diversidade sexual, raça etc.

Em primeira instância, recordamo-nos das relações de opressão existentes, dos padrões sociais impostos, mesmo quando tratamos de diversidade. Assim, os movimentos civis LGBTs lutam para que os recortes sejam compreendidos, e que seja desmistificado o cenário de população LGBT traduzida no homem cisgênero branco gay, não excluindo-os de suas lutas, mas buscando olhar além do recorte de diversidade.

 Desse modo, os movimentos civis LGBTs compreendem a luta de mulheres lésbicas também pela justiça social de gênero, pela visibilidade e empoderamento feminino, contra o fetichismo da sexualidade das mulheres, e em oposição à violência contra a mulher, e ao patriarcado, num contexto de gênero.

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