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Uma Aproximação ao Islamismo

Por:   •  21/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  566 Palavras (3 Páginas)  •  101 Visualizações

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A deusa Inanna Suméria /Istar Acádica

Este trabalho pretende caracterizar a Deusa Inanna/ Isthar, a sua regência e a importância do seu culto nas religiões sumérias e acádicas, com a síntese possível, correndo o risco de poder não abranger a totalidade da magnitude deste culto. A definição de arquétipos dado por Jung na psicologia, define como[ Segundo o dicionário da Porto Editora de Língua Portuguesa] “as imagens e símbolos ancestrais que formam, no seu conjunto, o inconsciente coletivo de um povo e se revelam nos contos, lendas populares e tradições” ao qual o culto de Inanna estaria intimamente ligado, sendo por isso um arquétipo. Partimos então desse “inconsciente colectivo” dos povos da Mesopotâmia para compreender a organização sociopolítica e a função agregadora da religião sobre estes povos e a sua evolução de sociedade agrícola tribal para sociedade estruturada em cidades-estado.

Palavras-chave: Religião, culto, sagrado feminino, Híeros gamos, arquétipos.

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Na cosmogonia Suméria, Innana é filha de Nanna, o deus da lua e de Nilil, sendo representada nas fontes iconográficas pela estrela de oito pontas e uma roseta, ambos elementos femininos de fecundidade, (dois núcleos que se ligam) e Leões dominados. Supõe-se que a tradição oral deu lugar às fontes escritas cuneiformes, onde as lendas e cânticos, hinos e sobretudo os mitos, revelam o culto de uma deusa complexa e ambígua. Inanna/Isthar foi a divindade suprema do panteão sumério/acádico, deusa da vida, “A estrela da manhã e da tarde é Vênus, regente do amor, do sexo, da fecundidade/fertilidade e da guerra. Ligada à prostituição sagrada dos templos e das tabernas, onde as mulheres eram as cervejeiras (antes do masculino chamar a si esse papel). Através do seu culto, regia o sexo nas suas vertentes profana, sagrada e procriadora. Os templos, sobretudo em Uruk, eram servidos por sacerdotes, servos e sacerdotisas plenas de volúpia, cantavam hinos, cumpriam rituais, e satisfaziam sexualmente os crentes em troca de libações e oferendas à deusa. Realizando rituais periódicos mensais que culminavam na grande festa do Ano novo, onde o rei encarnando Dumuzi, se unia a Inanna, no Hiero gamos, simbolizando a união entre a deusa e o emissário humano, o casamento sagrado, consumado através do sexo (do rei com uma sacerdotisa) mantinha, nas palavras de Simone Aparecida Dupla, “o equilíbrio entre os poderes temporais e espirituais”[ Simone Aparecida Dupla, “Os domínios de Inanna”]. Os mitos sobre Inanna são reveladores das características da divindade, contam a sua arrogância, a sua paixão, o desejo e a sua implacável vingança. Como demonstra o mito da descida de Innana, deusa de Erech, ao mundo inferior, para conquistar o reino de Ereskigal. Passa os sete portões do submundo desapossando-se de roupas e chegando nua à presença da irmã e senta-se no trono. É morta pelo olhar mortífero de Ereskigal. Resgatada três dias depois é sentenciada pelos juízes Annukis a procurar substituto para o seu lugar no mundo inferior. Escoltada pelo exército de demónios procura nas cidades, mas perante as suplicas destas não elege ninguém e volta a Erech. Dumuzi, seu marido e rei/pastor estava sentado no trono, feliz por reinar sozinho, sem sombra de desespero por Inanna, pelo que Inanna sentencia

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