Universidade Que Le
Trabalho Escolar: Universidade Que Le. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Kollin • 10/11/2013 • 638 Palavras (3 Páginas) • 375 Visualizações
Jean Anthelme Brillat-Savarin nasceu a 1 de Abril de 1755, em Belley, França, e morreu em 1 de Fevereiro de 1826, em Paris. É o mais ilustre gastrônomo francês de sua época. Genial, escreveu sobre alguns dos momentos decisivos da História Francesa, e embora pareça que ele esteja falando com alguns de nós, ele fez relatos sobre os costumes da burguesia francesa na época.
Viveu no período mais atribulado da história francesa, quase perdendo a cabeça na Revolução de 1789. Fugiu para a Suíça no final de 1793 e pouco depois foi para os Estados Unidos, onde ganhou a vida tocando violino.
Voltou à França em 1797 e acabou nomeado por Napoleão para a Suprema Corte de Apelação em 1801, posto que ocuparia até sua morte, em janeiro de 1826. (Disponível em http://www.companhiadasletras.com.br/autor.php?codigo=00447)
Savarin publicou diversas obras, de direito, economia e política, mas a sua grande obra, foi editada dois meses antes de morrer, sendo esta que o levou para um meritório lugar na história: Physiologie Du gôut. A Fisiologia do Gosto, foi publicada em 1825 sem nome de autor.
O título completo da obra é: Physiologie Du gôut, ou Meditations de Gastronomie Transcendante; ouvrage theórique, historique et à l’ordre Du jour, dedié aux Gastronomes parisiens, par un Professeur , membre de plusieurs societé littéraires et savantes.
Algum do sucesso deste livro deve-se aos aforismos, às máximas e aos provérbios.
I. O Universo nada significa sem a vida, e tudo o que vive se alimenta.
II. Os animais pastam, o homem come; só o homem de espírito sabe comer.
III. O destino das nações depende da maneira como elas se alimentam.
IV. Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és.
V. Obrigando o Homem a comer para viver, o Criador incita-o pelo apetite e recompensa-o com o prazer.
VI. A gastronomia é um ato do nosso juízo, pelo qual damos preferência às coisas que são agradáveis ao paladar sobre aquelas que não têm essa qualidade.
VII. O prazer da mesa pertence a todas as épocas, a todas as condições, a todos os países e a todos os dias; pode ser associado a todos os outros prazeres e servenos de consolo último quando o perdemos.
VIII. A mesa é o único lugar onde nunca nos entediamos durante a primeira hora.
IX. A descoberta de um novo manjar causa mais felicidade ao género humano que a descoberta de uma estrela.
X. Aqueles que se empanturram ou se embriagam não sabem comer nem beber.
XI. Eis a ordem correta por que se deve comer: dos pratos mais substanciais aos mais leves.
XII. A ordem correta de beber é: dos vinhos mais suaves aos capitosos e perfumados.
XIII. É uma heresia afirmar que não se deve mudar de vinho; o paladar satura-se; depois do terceiro copo, o melhor dos vinhos não provoca mais do que uma sensação obtusa.
XIV. Uma sobremesa sem queijo é como uma bela mulher a quem falta um olho.
XV. Aprende-se a ser cozinheiro, mas nasce-se
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