A Antropologia ética e cultura
Por: Bruno Dantas Campos • 19/4/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 734 Palavras (3 Páginas) • 377 Visualizações
CLARETIANO REDE DE ENSINO
PORTIFÓLIO – CICLO 2
Antropologia, Ética e Cultura
Curitiba
2018
O problema escolhido é de ordem coletiva de caráter social. A ansiedade. A dimensão humana diretamente ligada à este problema é a Espiritual, porque é exatamente na falta de reconhecimento da essência de quem somos, e, de onde viemos, ou de quem nos governa (Deus), perde-se o equilíbrio e um indivíduo desequilibrado que vive em seus extremos se torna completamente inseguro, com medo e se torna vítima deste mau que assola nossa sociedade hoje.
Existem alguns meios que podem ser utilizados para que aja uma melhora na ansiedade. A oração e a entrega dos problemas a Deus, naturalmente gera confiança e faz com que a ansiedade diminua. Existem também hoje muitos tratamentos acompanhados de terapias com psicólogos e psiquiatras especializados na área para uma ajuda completa. Além de seguir o tratamento à risca, alguns cuidados caseiros podem ajudar na recuperação de quem sofre de ansiedade. Praticar atividades físicas, reduzir o estresse diário, experimentar controlar a respiração, evitar pensamentos negativos, investir em alimentos com triptofano, tomar um chá, manter o foco de atenção no presente, ser mais organizado, estar perto de quem ama, dedicar tempo para se cuidar, cuidar dos pensamentos para sorrir mais, confiar mais em si mesmo, desenvolver congruência, fortalecer o autoconhecimento, cuidar bem do momento antes de dormir.
As quatro dimensões estão diretamente ligadas a este problema. Existe uma conexão muito forte de trauma e experiência de vida conectada ao distúrbio da ansiedade. Filhos de pais ansiosos correm um risco maior de desenvolver distúrbios de ansiedade. Isto acontece porque eles terão tanto uma predisposição genética para desenvolver um transtorno de ansiedade quanto o ambiente familiar ansioso em que vivem pode enfatizar a exagerada preocupação, colocando-o em um comportamento de risco para o distúrbio. É importante enfatizar que estar em risco de desenvolver um transtorno de ansiedade não significa com toda certeza que ele irá se desenvolver.
Consideramos também socialmente que pessoas ansiosas costumam evitar algumas situações, o que a tira do convívio social comum. Além disso, quando está em um relacionamento, a pessoa que sofre de ansiedade costuma agir com bastante medo e preocupação, o que afeta diretamente a qualidade deste relacionamento.
Podemos considerar que psicologicamente a ansiedade é, por si só, uma agravante psicológica, mas além disso, lidar com os sintomas e as consequências do transtorno desencadeiam emoções desagradáveis, alteram o humor, alteram a qualidade do sono, afetam o apetite, a vida sexual, sabendo que também podem desencadear outras patologias.
Fisicamente são vários os sintomas decorrentes da ansiedade, como, suor excessivo, tremores, cansaço fácil, sensação de falta de ar ou asfixia, coração acelerado, mãos frias e suadas, boca seca, tontura, náuseas, diarreia, desconforto abdominal, ondas de calor, calafrios. A ansiedade quando persistente pode indicar várias psicopatologias relacionadas e vários transtornos ansiosos como depressão e síndrome do pânico. Assim, a qualidade de vida fica afetada, já que é alterado o funcionamento normal e harmônico do organismo.
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