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Resenha Antropologia E Cultura

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Por:   •  9/6/2014  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  1.174 Visualizações

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Universidade Estadual do Ceará

Curso: Ciência Sociais

Disciplina: Antropologia II

Profº: Tadeu

Aluna: Ana Amélia Cândido Freire

Resenha Cultura, Percepção e Ambiente (Diálogos com Tim Ingold)

Na obra Cultura, Percepção e Ambiente, o Antropólogo Tim Ingold, romper com as perspectivas dualistas e reducionistas no campo das ciências sociais,o autor passando a dialogar epistemologicamente com a biologia e com a psicologia cognitiva. Através desse diálogo Tim tenta desfazer as fronteiras estabelecidas na modernidade entre cultura e biologia, ciências humanas e naturais, percepção e representação, corpo e mente, mente e ambiente, indivíduo e sociedade, ciências especulativas e empíricas entre outras.

O autor faz uma crítica à psicologia no seu modo de abordagem nas ciências sociais. Segundo ele a psicologia concentra suas explicações apenas em processos mentais e perceptivos, desconsiderando o mundo objetivo. Passando a considerar primeiramente as estruturas psíquicas à ação.

De acordo com Tim Ingold a bifurcação estabelecida entre historia natural e história cultura nas ciências sociais, serve de base para uma ideologia que nega as condições materiais, assim como o fluxo da vida, balizado no sujeito-sujeito e sujeito-ambiente.

Com base no estudo da fenomenologia, Tim tenta construir uma antropologia que desloque o foco do sujeito, como o lócus onde surge todas as formas objetivas do mundo humano e, que bole suas análises focalizando todas as formas materiais de vida ,como sendo os reais constituidores do modo de vida humano, e da nossa cultura.

O autor vai estabelecer uma harmonia que aproxima o homem dos animais e dos abjetos, tanto os construídos por ele, como os naturais (pedras, mares, etc.), e dos fenômenos gerados naturalmente (ventos, chuva, movimentos dos mares, etc.). Mostrando que todos os elementos que compartilham do mesmo mundo-ambiente, são perceptivos aos sentidos dos homens e, sendo assim , implicam na forma como os homens vivem, implicando também nas suas produções científicas.

Segundo Tim Ingol o lugar do homem no ambiente-mundo é mergulhado no fluxo dos materiais, os quais constituem nossos corpos e nossas mentes, e é o que forma nossa história natural e cultural de forma permanente.

Logo, a análise antropológica centralizada proposta por Ingold, se aproxima da corrente fenomenológica, rompendo com outras formas de fazer antropologia, como antropologia social, cultural, interpretativa e estrutural. A antropologia dos materiais, passando a focalizar no andamento e nas trajetórias dos materiais. Mostrando que mente e corpo, sujeito e ambiente, matéria e espírito se entrelaçam numa continua formação dos organismos.

Portanto, o Ingold recomenda que haja o engajamento do pesquisador no ambiente-mundo, o mesmo passando a participar do fluxo da vida, acompanhado seus traços e suas linhas, e analisando as varias configurações dos organismos ao longo de suas existências tanto individuais, como partilhando com os outros seres a própria vida. Assim passando a elimina-se a preocupação metodológica

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