A Ciranda de Leitura
Por: Glecy Melo • 22/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.546 Palavras (7 Páginas) • 697 Visualizações
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EVINTER
MACAPÁ
2015
ANA CLARA SARMENTO NONATO[pic 3]
GLECY KELLY BARROS MELO
JAIRO RICARDO CASTRO FERREIRA
ROSIANE MAURICIO DE SOUSA
EVINTER
Trabalho apresentado ao Instituto de Ensino Superior do Amapá, como requisito parcial avaliativo na Disciplina: Prática Pedagógica III: Fund. para o Ens. da Linguagem Oral e Escrita do Inglês como Língua Estrangeira. Sob a Orientação da Prof.ª Esp.
MACAPÁ
2015
TEMA: INCENTIVO À LEITURA
TÍTULO: LEITURA EM MOVIMENTO: EXERCÍCIO DE INCENTIVO À LEITURA PARA JOVENS LEITORES
PROBLEMA: De que forma podemos incentivar o hábito da leitura nos alunos de forma dinâmica, desmistificando a ideia de que a leitura é algo estritamente escolar?
JUSTIFICATIVA
As escolas, de uma forma geral, carecem de projetos de incentivo à leitura. Antes de tudo, é preciso criar práticas criativas que aproximem o leitor dos livros, quebrando (pré)conceitos errôneos em relação à prática da leitura.
Para tanto, ousamos propor atividades que façam não com que o livro vá até os alunos, mas com que estes venham em busca dele. Que se torne algo agradável, despertando nesses jovens o interesse. Fazendo da escola uma instituição de incentivo à leitura.
Entendemos que este é o papel da escola compromissada com as premissas desejadas pela busca de uma educação qualitativa e verdadeiramente ligadas às necessidades educacionais brasileiras.
Este projeto se justifica pela necessidade de incentivo à leitura dentro do espaço escolar com atividades que se distanciam das práticas usuais e retrogradas, mas que se aproximem dos desejos e anseios apresentados pelos alunos, ou seja, praticas educativas criativas, inteligentes e contextualizadas.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar ao educando experiências de leitura por meio de atividades variadas de incentivo à leitura, dialogando com práticas criativas e artísticas que possibilitem uma visão madura, realista, crítica e despertadora da leitura.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Trabalhar a leitura por meio de atividades que envolvam outras linguagens como: o cinema, a televisão, os quadrinhos, a pintura, o teatro, a música e toda e qualquer atividade humana que sirva de incentivo ao hábito da leitura;
- Despertar no aluno a importância que a leitura proporciona na sua formação intelectual, na construção de sua personalidade e para seu amadurecimento enquanto ser social;
- Demonstrar que por meio de atividades criativas é possível despertar alunos desmotivados ao exercício da leitura;
- Apresentar práticas pedagógicas incentivadoras e desvinculadas das fórmulas engessadas de educação no espaço escolar, que no geral, são utilizadas apenas como instrumento de avaliação;
REFERENCIAL TEÓRICO
O hábito da leitura vem a ser um dos maiores desafios do atual contexto educacional brasileiro. Nosso povo, apesar de rico culturalmente, ainda não conseguiu despertar nos jovens estudantes, e por extensão a população em geral, o hábito salutar da leitura. Os fatores podem ser diversos, mas um deles somos conscientes, e este constitui o objetivo que pauta essa proposta: apreciamos as narrativas porque elas fazem parte de nossa condição enquanto homens, pois gostamos de ouvir e narrar histórias. Por que a leitura ainda está distante de se tornar um processo vital de nossa construção intelectual e cultural? Assim como qualquer outro hábito, somos condicionados e motivados a adquirir certas práticas. A leitura não é diferente. Segundo Aguiar (1988, p. 27), “todo hábito entra na vida como um jogo que, por mobilizar emoções, inspirar prazer, exige repetição contínua e renovada”. Com isso, para que a leitura se torne um hábito presente no cotidiano dos alunos, o trabalho com diversos portadores textuais é necessário na sala de aula.
Os agentes motivadores podem ser qualquer pessoa, porém, diretamente envolvidos estão os pais e os educadores. Os primeiros, responsabilizam-se pela educação no ceio familiar, incentivando, enriquecendo o universo e o ambiente caseiro com leituras de vão desde os livros nas prateleiras, até as leituras de aventuras da cabeceira da cama. O gosto pela leitura deve ser iniciado desde cedo, quanto mais cedo se iniciar a criança no mundo da leitura, mais cedo ela gostará de ler. Assim, se estará formando bons leitores, que “significa encantar as crianças e enfeitiçá-las com o poder que vem dos livros” (PRADO, 2003, p.55). Em países com índices de desenvolvimento educacional elevado como Suécia, China, Estados Unidos e outros, lesse para crianças antes de dormir, os parques, durante o verão, são tomados por leitores e os cafés ambientalizam o desejo e os benefício da leitura. Pais conscientes dessa necessidade conseguem, com facilidade, tornar seus filhos leitores vorazes e, por conseguinte, crianças com alto grau de conhecimento e desenvolvimento emocional e intelectual, talvez isso explique o crescimento científico e o porquê de tais países assumirem o topo no ranking de desenvolvimento. O mesmo ainda não acontece no Brasil que está abaixo dos índices esperados; O segundo agente articulador desse crescimento está a cargo das instituições escolares. A figura do professor não pode ser a única responsável por esse quadro alarmante, por outro lado, também não pode ser a salvadora e redentora desse contexto.
[...] caberia ao professor um papel radicalmente diferente do que anteriormente exercia: de agente transformador de informações em selecionador dessas informações, seu decodificador, mostrando como descobri-las e selecioná-las e de que maneira transformá-las em saberes. (ANTUNES, 2001, p.12).
Sabemos, evidentemente, o papel que o profissional da educação e a instituição escolar desempenha e deseja, bem como somos conscientes dos esforços que são travados contra os problemas que a educação enfrenta. Não nos cabe aqui, no entanto, lamentar e nem buscar de forma simplista culpados, mas sim enveredar por caminhos solúveis, práticas criativas que minimizem o distanciamento entre o jovem e a leitura, cativando-o e seduzindo-o para o interesse pelo mundo infinito das histórias. Um enriquecimento de valor sem cifras, mas de resultados infinitamente grandiosos. Segundo Lerner:
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