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A DOCÊNCIA NA CONTEMPORANEIDADE

Por:   •  4/6/2016  •  Monografia  •  6.487 Palavras (26 Páginas)  •  463 Visualizações

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  1. FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS SANTA MARCELINA

Letras

A DOCÊNCIA NA CONTEMPORANEIDADE

Uma análise do papel e do desempenho do professor na sociedade atual

por

Maria Rita Alves de Souza da Conceição

Muriaé

2012

  1. FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS SANTA MARCELINA

Letras

A DOCÊNCIA NA CONTEMPORANEIDADE

Uma análise do papel e do desempenho do professor na sociedade atual

por

Maria Rita Alves de Souza da Conceição

Monografia apresentada à FAFISM como parte das exigências para a obtenção do título de Licenciatura em Letras.

Orientador: Prof. Ms. Émerson Lopes Cruz

Muriaé

2012

  1. FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS SANTA MARCELINA

Letras

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

TÍTULO:         A DOCÊNCIA NA CONTEMPORANEIDADE - Uma análise do papel e do desempenho do professor na sociedade atual

AUTORA:                  Maria Rita Alves de Souza da Conceição

ORIENTADORA:         Prof. Ms. Émerson Lopes Cruz

AVALIAÇÃO:        _____________________________________________

Muriaé

2012

AGRADECIMENTOS

Minha eterna gratidão ao meu namorado e amigo, Marcelo Dias, por todo incentivo, companheirismo e por acreditar tanto em mim. (O amor não se agradece, apenas se sente e se cultiva.)

À minha família, em especial à minha tia Sandra Barreto, pelo estímulo e apoio.

Às minhas colegas de turma, pela confiança e pelos bons e maus momentos. Ambos serviram para nos fortalecer e nos estimularam a persistir!

A toda a equipe da FAFISM, em especial aos meus professores e, principalmente, ao querido Prof. Orientador Ms. Émerson Lopes Cruz. A vocês, minha admiração e agradecimento.

A todos que, direta ou indiretamente estiveram comigo neste caminho, AGRADECIDA!


Dedico este trabalho aos meus primeiros alunos: do IF Sudeste de Minas – Campus Muriaé (1º e 2º anos de Agroecologia/ 2011); da FAFISM (Análise e desenvolvimento de sistemas – 1º ano/ 2011 e História e Geografia – 1º ano/ 2012) e do C.E.M. Norberto Berno (6º ao 9º ano/ 2012). Com vocês, percebi meu papel neste mundo, que é colaborar, de alguma forma, com a melhoria da educação das crianças e jovens do meu país.

“Somos todos geniais, mas se um peixe for julgado por sua capacidade de subir em árvores, ele passará a vida inteira acreditando ser estúpido.”

(Albert Einstein)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 7

  1. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO E DA ATUAÇÃO DO PROFESSOR AO LONGO DA HISTÓRIA ................................................................................................ 10
  2. OS ASPECTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS QUE INFLUENCIAM NEGATIVAMENTE A DOCÊNCIA ............................................................................ 13
  1. A desvalorização social da educação e de seus profissionais ........................... 13
  2. O descaso do poder público em relação à qualidade da educação nacional ....14
  3. A desmotivação da equipe escolar ....................................................................... 15
  4. O desinteresse e a indisciplina dos alunos .......................................................... 17
  5. O distanciamento entre família e escola ............................................................. 17
  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 20
  2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 21

INTRODUÇÃO

O giz e o bisturi

Giz e bisturi são instrumentos que diferem muito.

Um é metálico, outro não. O giz tem duração limitada, enquanto um bom bisturi pode durar bastante. O giz custa quase nada e por isso quando utilizado, restos não aproveitados são jogados fora ou se transformam em artefatos de guerras na brincadeira entre alunos, o bisturi é caro e seu uso implica em assepsia e cuidado. Não se pode conceber professor sem giz, mesmo em espaços onde se anuncia lousa eletrônica, não se pode pensar cirurgião sem bisturi, apesar de toda tecnologia e avanço que caracteriza um moderno centro cirúrgico.

 

Mas, giz e bisturi possuem também alguma analogia.

 

São apenas instrumentos e nada podem sem ação e intenção de quem os usa. Um giz largado e esquecido na margem da lousa não serve para  quase nada, não ensina ninguém; um bisturi guardado em seu belo estojo ou esquecido em mesa cirúrgica não salva paciente, não ajuda a preservar vida de quem quer que seja. O giz sem o professor é quase nada, o bisturi distante do cirurgião possui discutível utilidade. O que torna o giz capaz de pensamentos e a ousadia da compreensão e da significação é seu uso pelo professor, o que torna o bisturi recurso essencial de salvação e muitas vezes esperança de preservação de vida é o cirurgião.

 

É por essa razão que o bisturi reúne em sua insensibilidade material o tudo ou o nada, o poder ou a ausência. Por igual motivo, também o giz é recurso mineral que sem o manejo do mestre é peça inútil ou faz milagres ao sensibilizar razões, determinar esperanças. Um bisturi mal usado é um perigo e se transforma em arma, mas não será por acaso uma arma também o giz mal utilizado?

 

Médicos admiráveis são verdadeiros santos em sala cirúrgica com bisturi na mão; mestres essenciais são mágicos autênticos em sala de aula, segurando o giz. Impossível saber qual recurso é mais importante; mas facilmente comparável sua grandeza quando envolvem intenções sinceras, propósitos essenciais.

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