A Filosofia Da Linguagem
Monografias: A Filosofia Da Linguagem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Johrannareis • 23/2/2015 • 353 Palavras (2 Páginas) • 504 Visualizações
Uma primeira distinção se impõe: A filosofia da linguagem não se confunde com a filosofia da lingüística. Esta não é outra coisa senão sua epistemologia: Tem haver com as finalidades que lhe são atribuídos, a metodologia que se pratica em lingüística.
O INATISMO:
Fortemente reafirmado por N. Chomsky e seus seguidores, e contestado com igual força por outros, o inatismo parece não ser uma hipótese totalmente gratuita. Naturalmente, as línguas só podem ser adquiridas pela aprendizagem. Mas a função própria da linguagem, que torna a aprendizagem possível, tem de todo modo, grandes chances de ser, em boa parte, inata. Na evolução das espécies, deve ter operado em um momento ou em outro uma mutação que tornou possível o desenvolvimento da linguagem.
LINGUAGEM HUMANA E LINGUAGEM ANIMAL:
A linguagem de outras espécies pode ser, como a linguagem humana, uma linguagem simbólica.
OUTRAS FORMAS DE LINGUAGEM:
A natureza da linguagem natural se esclarece também pelo conforto com outras formas de linguagem.
Como as linguagens formais, as linguagens convencionais são objetos construídos. O conteúdo de seus signos é determinado por convenções explicitas lhes operam como sistemas de sinais.
Em contrapartida, a proximidade é máxima nas linguagens “derivadas” muito particularmente nas formas escritas das línguas naturais. Mais seria um erro pensar que a escrita é só uma representação da falha, é também em muitos aspectos uma linguagem autônoma. Como representação a escrita empobrece o objeto que ela representa, a entonação, acentuação, as poesias, o ritmo, são obrigatoriamente sacrificados na escrita, a pontuação invoca tudo isso de maneira muito aproximativa. A escrita é também uma representação mais ou menos compósita: como se sabe, a escrita pode ser ideográfica (os signos, mais ou menos imagéticos, representam o conteúdo.
Os significados lingüísticos não se superpõem de uma língua para a outra: eles representam varias conceitualizações das coisas e dos estados de coisas e dos estados de coisas e dos estados de coisas. É fácil apostar que nenhuma outra língua do mundo coloca sob uma palavra como cabeça aquilo que o português coloca (a parte superior do corpo,mas também,por extensão de sentido, o que está dentro dela, o cérebro isto é, a inteligência, o pensamento, o controle das emoções etc.
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