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A História do Cinismo

Por:   •  3/9/2018  •  Seminário  •  587 Palavras (3 Páginas)  •  229 Visualizações

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Cinismo foi uma escola filosófica grega, que surgiu em Atenas por volta do século III e V a. C. no período helenístico, criada por Antístenes (444 – 365 a.C.), seguidor de Sócrates. Antístenes era filho de pai ateniense e mãe escrava, sendo assim não fora considerado um cidadão pela sociedade, o que o impediu de receber imóveis. Os cínicos pregavam uma forma de vida mais simples possível, desprendidos de bens materiais e até mesmo das convenções sociais, tinham o propósito de viver na virtude, de acordo com a natureza. Eles eram chamados de cães, essa expressão teria várias   origens, alguns pesquisadores acreditam que uma delas seja em relação ao espaço no qual Antístenes edificou sua escola, em um templo para nothoi ateniense (termo esse usado para designar aqueles que não teriam cidadania ateniense), chamado Cinosarge, que vem de Cynosarges que pode significar “alimento de cão” “cão rápido”, outra possível origem vem da palavra grega kŷőn, kynós que significa “cachorro” referente ao modo de vida desses animais que teria semelhança aos ideiais pregados pelos cínicos, sendo assim o símbolo que representa esse grupo é a imagem de um cão. Entretanto, a palavra tem origem grega Kynismós, transferido para o latim cynismu, e assim chegando aos dias atuais.

O último praticante do cinismo clássico foi Salústio, outros cínicos foram Diógenes de Sínope, Crates de Tebas, Hipárquia e Metrocles de Maroneia, Mônimo de Sicarusa, Menipo de Gadara, Bion de Boristene, Cercidas de Megalópolis, Meleagro e Enomau de Gadara, Demétrio de Roma, Demonax de Chipre, Dião Crisóstomo e Peregrinus Proteus. Mas o nome que obteve maior destaque foi Diógenes de Sínope.

Diógenes de Sínope após adulterar moedas do Estado foi exilado de sua cidade natal para Atenas, chegando lá teve contato com os ideais de Antístenes (tal qual não buscava seguidores, mas fora convencido do contrário), iniciando assim seu pensamento de estilo de vida simples vivendo na realidade o que o cinismo pregava, morava em um barril e vestia apenas uma túnica velha. Ele não conquistou nenhum seguidor devido ao modo que se expressava e vivia, se comunicando através de simbolismos e de forma curta e grossa, entretanto era popular por andar nas ruas levando consigo uma lamparina acesa, até mesmo ao dia, com a intenção de encontrar homens que seguissem os mesmos conceitos e que não viviam os conceitos impostos pela sociedade, considerava também inútil para a vida humana a matemática, física, astronomia e a metafísica.

Eis a seguir uma sequência de histórias sobre a vida dele:

“Diógenes sempre carregava consigo uma cuia para tomar água e outra para comer. Um dia, ao avistar um menino tomando água na fonte com as mãos, percebeu que não precisaria mais da cuia que o servia de copo e jogou-a fora;

Certa vez, o Imperador Alexandre, o Grande, ao saber do filósofo, interessou-se por suas ideias e procurou-o. Colocando-se frente ao pensador, que descansava sob a luz solar, o Imperador anunciou-se e perguntou o que poderia fazer por aquele nobre homem. Diógenes, sem cerimônia alguma, respondeu apenas que não o tirasse o único bem valioso que uma pessoa poderia ter: um sereno repouso ao Sol;

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