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A Inclusão Do Aluno Surdo Na Sala De Aula Regular E A Atuação Do Docente Como Formador Social

Por:   •  4/11/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.971 Palavras (12 Páginas)  •  72 Visualizações

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A INCLUSÃO DO ALUNO SURDO NA SALA DE AULA REGULAR E A ATUAÇÃO DO DOCENTE COMO FORMADOR SOCIAL: Com a utilização da História em Quadrinho.

José Victor Bento da Silva¹

Rayssa Amorim Soares Lisboa

Bruno de Matos Azevedo

Roseli de Fátima Rias Rodrigues

Suzane Figueirêdo de Melo

Neide Maria da Silva²

        

RESUMO

O objetivo desta pesquisa é analisar, através de referenciais teóricos, a implementação do ensino de Libras na sala de aula, com base na inserção de histórias em quadrinhos, principalmente, na história da Chapeuzinho Vermelho, buscando assim, a utilização de uma metodologia ativa de ensino e aprendizagem. Trata-se de uma pesquisa aliada ao estudo da base nacional comum curricular das escolas acerca da língua de sinais. A discursão apontou a importância do uso de metodologias ativas no ensino de libras na área educacional, com enfoque, nas HQ´s, pois os novos conceitos para formação baseados em problemas estimulam o interesse dos professores para aprender a teoria e prática da língua de sinais. Considera-se que essas novas abordagens promovem uma aprendizagem em libras mais significativa, o que favorece a formação de profissionais mais humanos.

Palavras-chave: História em Quadrinhos. Ensino de libras. Chapeuzinho Vermelho.

 

1. INTRODUÇÃO

 O presente Paper vem abordar que é a Educação inclusiva/ libras e quais metodologias podem ser utilizadas para o melhor funcionamento e desenvolvimento dessa área dentro da sala de aula, essa área foi escolhida pelos participantes por ser uma das áreas com mais identificação dentre ambas, assim, com um bom conhecimento acerca desse tema, resolvemos escolher essa para nos aprofundarmos ainda mais e assim enriquecer mais nossos conhecimentos e compartilha-los com as demais pessoas.

A cerca do tema, será tratado, exclusivamente, acerca da utilização de História em Quadrinhos como metodologia que pode ser utilizada para alcançar a inclusão na sala de aula, assim, o trabalho seguirá à risca esse tema, demonstrando assim, que essa união entre métodos mais ativos e sala de aula pode ser um bom caminho para ser alcançado um alto grau de inclusão social, em especial com as pessoas que se utilizam das libras para se comunicar.

Alguns objetivos que serão abordados no decorrer do trabalho são: Abordar a relação entre libras e inclusão de forma socioeducativa, com vistas a promover a sensibilização e reflexão crítica sobre possibilidades de inclusão na sociedade e na escola, cooperar para que os integrantes da instituição escolar tomem conhecimento sobre inclusão, por meio da socialização de informações         virtuais e visuais, aplicar o conhecimento acadêmico para o benefício da comunidade.

A forma como a escola gerencia sua prática está diretamente relacionada ao sucesso das interligações e intercâmbios com a prática, ou seja, empreende de forma horizontal saberes e metodologias inovadoras capazes de remeter a um nível surpreendendo de construção do saber.

Assim, com a vasta necessidade no que tange a relação entre escola e o contexto social, em que os alunos, professores e demais profissionais da educação envolvidos no ambiente escolar, faz-se necessário a criação de novos mecanismos que coíbam a não inserção das pessoas surdas nesses ambientes, sendo assim, as histórias em quadrinhos podem ser um grande aliado para amenizar essas mazelas que ainda existe no ensino, aproximando assim, o interesse dos alunos com formas de se aprender.

Portanto, é necessário que os futuros profissionais ainda no processo de formação, tenham a oportunidade de desenvolver a capacidade de aplicar estratégias e metodologias de ensino aprendizagem acerca de libras e, como consequência, da inclusão.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

        A formação inclusiva de profissionais na área escolar promove uma ampla discussão no que diz respeito em uma comunidade cada vez mais de consumo, individualismo e competitiva, mas com uma necessidade imensa de ser cada vez mais humanizada.  Para Mitrre et al. (2008), “o desafio atual é construir autonomia individual de maneira que educação leve força para construção de um indivíduo em sua pluralidade”.  De maneira que a discursões a respeito desta temática, possam promover a formação de um profissional que haja assim uma disseminação e respeito para com as pessoas que enfrentam preconceitos por serem surdos.

Desse modo podemos destacar alguns dos princípios básicos da educação no Brasil, segundo a LDB:

“Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de idéias e concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância; coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; valorização do profissional de educação escolar; gestação democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; garantia de padrão de qualidade; valorização da experiência extra-escolar; vinculação entre a educação escolar; o trabalho e as práticas sociais”  

        

Fica evidente, portanto, que a educação nos moldes do Brasil, como dito acima, tem que ser valorizada a gestão democrática, onde todas as pessoas possam participar do processo de ensino-aprendizagem, mas no que tange a parte da falta de inclusão, percebe-se que essa prática democrática só está sendo efetivada no papel, dessa forma, “os alunos passam a ter o devido acesso às oportunidades, tais como; desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade” (BRASIL, 1994).

        Na tentativa de os profissionais da educação consigam se comunicar com as pessoas que utilizam a libras, promove assim, uma tentativa mais humanizada e focalizada no contexto de inclusão, consequentemente, promove uma escola, e talvez, uma sociedade cada vez mais inclusiva, Segundo Freire (1979) “aprender a ler o mundo e, sobretudo compreender o mundo, compreender o contexto, e não tão somente uma manipulação mecânica de palavras, porém uma manipulação dinâmica que alinha linguagem e realidade”

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