A LEITURA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - FAVENI

A LEITURA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

DAIANE DE JESUS TRINDADE REIS

SALVADOR

2016

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – FAVENI

A LEITURA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

DAIANE DE JESUS TRINDADE REIS

Artigo científico apresentado a FAVENI como requisito parcial para a obtenção de título de especialista em Metodologia de ensino de língua portuguesa e artes.

SALVADOR

2016

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A LEITURA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Daiane de Jesus Trindade Reis

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo apresentar os desafios encontrados pelos profissionais da educação, quanto a prática de leitura em sala de aula. Apresenta uma pesquisa em formato de entrevista onde mostra resultados quanto as preferencias do alunado para essa prática. Discute Quais estratégias são significativas para uma leitura prazerosa do educando e busca através dessas descobertas nortear os educadores para o uso “correto” do material didático a ser trabalhado dentro do âmbito escolar.

Palavras-chave: Educadores, alunado, leitura, estratégias, material didático.

1. INTRODUÇÃO

O presente artigo busca abordar a dificuldade leitora dos educandos na educação básica, os desafios dos educadores e possíveis soluções para esse problema tão comum nas instituições escolares em especial na pública. Sabe-se que a leitura é uma prática que precisa disciplina por parte de quem ler isso tem se tornado um desafio para os professores, instigar seus alunos a lerem. O que tem gerado uma discursão no meio acadêmico. Como instigar o discente à pratica de leitura? Quais temas se trabalhar em sala de aula? Quais estratégias precisão serem tomadas para que a leitura se torne prazerosa para o educando? Que tipo de texto “prende” o olhar do aluno quando lido?

“A leitura é um processo de interação entre o leitor e o texto; neste processo tenta-se satisfazer, obter uma informação pertinente para os objetivos que guiam sua leitura”(SOLÉ. 1998. P. 22) , quais objetivos demarcam o processo de ensino aprendizagem na educação básica? São questões que ao longo do artigo irão serem discutidas, analisadas, apresentadas e estudadas como intuito de “dirimir” essas questões tão presentes em nossas escolas. Com o avanço tecnológico essa pratica tem se tornado efêmera as informações vão e vem de forma acelerada, o que antigamente levava de cinquenta à um século para um fato se tornar histórico, hoje leva no máximo 10 anos, caindo no esquecimento rapidamente, talvez esse seja o

grande desafio dos educandos nos tempos atuais, tornar a leitura um conhecimento perecível.

Em meio a essa discursão surge uma modalidade leitora, na qual vem se permeando na educação de forma geral, os textos híbridos, multimodais, nos quais dividem com os textos escritos, boa parte dos livros didáticos dando uma visão diferenciada no que tange a alfabetização leitora, tendendo a desvencilhar do tradicional  e isso tem ajudado os educandos na concepção de leitura do mundo, uma vez que a inserção tecnológica é latente,  e não pode deixa-la de lado, tornando os alunos capazes de se tornarem letrados , não somente lendo textos verbais, mas os não-verbais também.

1. LEITURA E SEUS DESAFIOS EM SALA DE AULA.

Antes de abordar a leitura em si na sala de aula, precisa-se entender as condições pela qual são oferecidas as estruturas para essa prática, instituições sem acervos em suas biblioteca, a qualidade do material didático, o desinteresse dos alunos, a estrutura física e tecnológica da instituição de ensino, são alguns dos desafios encontrados por educadores dentro das instituições escolares, em contrapartida a esses fatores, existe o professor pesquisador, inovador e comprometido com a educação, em especial com a leitura, sabe-se que a leitura transforma o individuo, promovendo uma compreensão de mundo em detrimento da decodificação do mesmo.

“Compreender bem um texto não é uma atividade natural nem uma herança genética; nem uma ação individual isolada do meio e da sociedade em que se vive. Compreender exige habilidade, interação e trabalho. Na realidade, sempre que ouvimos alguém ou lemos um texto, entendemos algo, mas nem sempre essa compreensão é bem-sucedida. Compreender não é uma ação apenas Linguística ou cognitiva”. (MARCUSCHI. P. 227)

Os benefícios provenientes da leitura são inúmeros, além da compreensão que é aprendida, capacitando para atribuir inferências, significados ao que se ler, destacam-se a comunicação e a ascensão profissional, há pesquisas que asseguram que quem ler tem uma probabilidade maior de atingir cargos de gerencia e diretoria maior do que quem não ler.

“A leitura é extremamente importante para todos nós, não apenas por ser fundamental em nossa formação intelectual, mas também por permitir a todos nós um acesso ao mundo das informações, das ideias e dos sonhos. Sim, pois ler é ampliar horizontes e deixar que a imaginação desenhe situações e lugares desconhecidos e isto é um direito de todos”.          (CESAR JULIO.:http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/administracao/ler-para-compreender.htm)

Promover a leitura em sala de aula não é simplesmente decodificar os diferentes gêneros textuais, mas dá ao alunado possibilidades.

2.1- TEMA, GÊNERO E TIPO TEXTUAL: O QUE SE TRABALHAR EM SALA DE AULA?

Hoje em dia, saber escolher o tema, tipo e gênero textual, é de suma importância, para um aprendizado profícuo em sala de aula, são essas escolhas que definirá e norteará a aprendizagem dos educandos, uma forma eficaz é trabalhar produção textual sequenciada, com predominância de um gênero: crônica, campanha comunitária, carta, diário, anuncio, etc. ou seja, apresentar um tema social: saúde, meio ambiente, política, esporte, etc. em diferentes tipos e gêneros textuais, essa atividade consiste em quatro etapas: diagnóstica( nessa etapa observa-se os conhecimentos prévio do aluno a cerca de um tema, nessa atividade não se atribui nota); coletiva ( essa é uma etapa importante, após terem lidos diferentes gêneros e tipos de textos, os alunos em grupos iniciam uma produção coletiva a cerca do tema proposto, nessa etapa já foi abordado amplamente o tema); individual (Aqui nessa etapa é considerada a etapa final da atividade é onde constatamos o aprendizado do aluno); reescrita ( observadas as dificuldades após a produção individual é preciso que haja um intervenção do educador com o propósito de otimizar a produção do educando),dessa forma o educando vai construindo senso crítico e obtendo suporte para uma leitura produtiva e prazerosa, porém isso não é suficiente para uma prática leitora produtiva, é necessário que haja uma aproximação do aluno com o tema proposto, uma forma bem interessante é trabalhar assuntos dentro de sua realidade, algo que instigue o, com isso o alunado terá uma diversidade textual, o que fará com que essa leitura seja eclética e não engessada, usar os recursos tecnológicos como suporte didático é importante. Em uma pesquisa feita com cem alunos do sexto ao nono ano do Colégio Municipal Professor João Paim, localizado no Município de São Sebastião do Passé deu-se o seguinte resultado: