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A Transitividade do Ser

Por:   •  14/6/2018  •  Resenha  •  477 Palavras (2 Páginas)  •  222 Visualizações

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A transitividade do ser é melhor compreendida na relação que estabelece junto aos conceitos de Poema e Poesia, principalmente desta última. No que diz respeito ao conceito de Poema, entende-se que este se manifesta na dimensão do concreto, do físico, do palpável e que na maioria dos casos se estrutura de forma simplificada, embora siga uma linearidade discursiva. Todavia, nem todos os poemas se constroem dessa maneira. Há momentos que podem revelar manifestações mais próximas à Poesia, quando isso acontece, tais construções poéticas tendem a se distanciar de uma estrutura convencional.

A poesia, por outro lado, tende para o abstrato e nesta encontramos maior relação entre os aspectos transitivos dos objetos. A poesia manifesta-se de três formas: primeiramente, de forma originária, como se já existisse nas coisas antes da própria existência do poeta e/ou do poema; segundo, a poesia e manifesta no indivíduo que a capta e a reproduz de forma objetiva; a poesia se manifesta no próprio poema individual e objetivamente.

A transitividade do ser encontra-se na apreensão do indivíduo em relação aos aspectos transitivos dos objetos/coisas que não possuem a transitividade em si mas em seus aspectos.

O que o poeta precisa fazer para então conseguir reproduzir uma poesia é captar uma mensagem encontrada em uma ou mais características expressadas por meio dos objetos/coisas que possuem características transitivas.

Os aspectos transitivos dos objetos/coisas podem ser melhor analisados quando se depreende as suas divisões estruturais que se manifestam, também, de três formas, a saber: a duração; a magnitude e a aparência. Todas essas características se subdividem em duas outras características: a duração é compreendida por meio da variação temporal, e assim se subdivide em novidade e antiguidade; a magnitude compreende um estado dimensional, uma manifestação física e por isso está ligada ao espaço; e a aparência se manifesta tanto temporal quanto espacialmente. Além de possuir um caráter sensorial, em que há a necessidade da utilização dos sentidos para a sua melhor compreensão. A magnitude se subdivide em grandeza e pequenez e a aparência se subdivide em beleza e feiura.

A novidade, subdivisão da duração, possui características que exaltam o novo, uma delas é o caráter unicista da novidade: esta apenas é plenamente nova em um primeiro momento e posteriormente o deixa de ser, o que realça a influência do tempo sobre a mesma. A novidade também está diretamente relacionada ao desconhecido, pois aquilo que é desconhecido para alguém passa a ser novo, ao contrário quando um indivíduo já conhece o objeto, este deixa de ser novo.

Mas, a novidade ainda pode ser encontrada mesmo em objetos já conhecidos, pois a mesma ainda possui outras características como a raridade e distanciamento. Este último ocorre quando o objeto se distancia por determinado período (tempo), fazendo com que o sujeito se esqueça de certas características do objeto. Quando o sujeito reencontra o objeto tais características podem ser relembradas e, desta forma, vistas como novas.

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