A Visita Virtual
Por: Julliney Rodrigues • 29/9/2015 • Trabalho acadêmico • 778 Palavras (4 Páginas) • 197 Visualizações
Trabalho em grupo
Grupo laranja
Componentes:
1081367-DAYANE DE AVILA MESQUITA
1086728 - DRIELY JUNIA CASSIANO
1085385 - LAÍZ BOTELHO DA SILVA
1080212 - LUCIANA ALVES DA SILVA
1084676 - RAMAIDA GONÇALVES DE CARVALHO
O corvo De Edgar Allan Poe.
Esta obra de Edgar um poema tipicamente romântico , possui 3 personagens, o narrador que é um narrador personagem(o próprio Edgar) a falecida Lenore( a mulher amada) e o corvo.(um forasteiro que chega à casa do viúvo enquanto ele busca conforto em seus livros para esquecer a dor da perda de sua amada .) A trama do poema ocorre de forma psicológica pois o narrador personagem durante a trama lembra de sua amada que já falecera, as ações se dão de forma linear, o autor faz referências aos umbrais e a vidraça de sua residência , ele se refere ao tempo, no momento inicial do poema em que é noite, uma noite por sua vez muito escura sombria e solitária, em que algo bate em sua janela, pensando ser uma pessoa este vai até ela, para dizer que já estava tarde e por sua vez estava indo se recolher, quando abre sua janela não encontra ninguém, somente a escuridão daquela noite sombria. Mas o visitante mais uma vez o incomoda então ele se depara com aquela criatura o corvo, que o faz lembrar de sua amada como ele não pudesse um momento esquecer-se dela, sente-se culpado neste momento por tentar esquecer-se daquela dor tão profunda de perder seu grande amor, a culpa é expressa no medo que ele possui ao pensar quem pode estar batendo a sua porta, isso o pertuba, faz com que ele responda as batidas como se fosse sua amada que estar a chegar em casa , sente-se temeroso ao pensar no que é o seu maior desejo: ver sua amada novamente, seu medo é expresso no momento em que é levado a pensar quem pode estar batendo a sua porta, mas fica bem ao perceber que o seu visitante e apenas um corvo, e ironicamente o pergunta seu nome, e não sendo mais oportuno do que poderia este lhe responde:’’ nunca mais’’, e depois disso eles estão ligados um ao outro, não sabendo mais tardiamente, que este nome o traria um grande desespero,pois a cada momento em que pergunta quando iria esquecer sua amada, a resposta vem sempre da mesma maneira ‘’nunca mais’’, por fim o narrador tenta se livrar do corvo mais já é tarde pois este está ligado a ele, a voz do pássaro é a sua própria voz, e ele aceita que sua amada nunca será esquecida.
Na trama o corvo representa a inexorabilidade da morte e o seu impacto sobre a personagem, que ao final da trama do poema repousa sobre o busto de Pallas,simbolizando o pesar eterno que caiu sobre a alma do protagonista.
Conclusão.
No episódio Corvos, Kurosawa nos convida a inverter a lógica da contemplação de uma obra de arte, se o movimento mais comum que fazemos ao olhar uma pintura é trazê-la para dentro de nós, de nossas referências e conhecimentos anteriores, o cineasta propõe que se faça o caminho inverso da contemplação, ao invés de trazermos a obra de arte para dentro de nossos referenciais somos nós que entramos dentro da obra de arte por meio da figura do personagem principal do filme e apreendemos novos ideais, novas formas de ver o mundo por meio da sensação de atravessar a textura da tela, caminhar pela espessura da tinta, inebriar-se com as cores e com o visual deslumbrante registrados a partir das cenas da natureza, nada mais lúdico e ao mesmo tempo, fantástico.
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