A leitura de texto literário como contribuição para o desenvolvimento humano
Por: carloseduardosud • 8/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.997 Palavras (8 Páginas) • 472 Visualizações
TRABALHO EM GRUPO – TG
Alunos:
CARLOS EDUARDO PEREIRA - RA 1408701
POLO
ASA NORTE - BRASÍLIA
2014
TRABALHO EM GRUPO – TG
CARLOS EDUARDO PEREIRA - RA 1408701
Trabalho em grupo da disciplina Estudos Disciplinares I
A leitura de texto literário como contribuição para o desenvolvimento humano
POLO
ASA NORTE - BRASÍLIA
2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4
2. O TEXTO LITERÁRIO E DESENVOLVIMENO HUMANO.................................. 5
3. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 8
4. BIBLIOGRAFIA....................................................................................................10
1. INTRODUÇÃO
Conforme proposta pelo estudioso Antônio Cândido, a literatura deveria constar nos direitos humanos, dada a importância que o escritor efetivamente dá ao tema. Foi observado neste estudo que o escritor infere que a literatura possui um papel transformador da sociedade permitindo ao ser humano compreender melhor a realidade que o cerca e a si próprio. A literatura é um agente transformador e humanizador de toda sociedade ao qual estamos inseridos devido haver nela a vivência, ainda que fictícia, de todos os dilemas da vida sendo fixado os limites e os padrões da vida em sociedade. Com todos estes atributos a literatura efetivamente contribui para o desenvolvimento humano em todas suas esferas.
2. O TEXTO LITERÁRIO E O DESENVOLVIMENTO HUMANO
Há na literatura um agente transformador da sociedade através do cerne da leitura que tem o papel de equilibrar as ações humanas, desenvolvendo e organizando os humanos em seus comportamentos e ações. Antônio Cândido enxerga essa necessidade básica da organização humana.
A literatura corresponde a uma necessidade universal que deve ser satisfeita sob pena de mutilar a personalidade, porque pelo fato de dar forma aos sentimentos e â visão de mundo ela nos organiza, nos liberta do caos e portanto nos humaniza. Negar a fruição da literatura é mutilar a nossa humanidade. Em segundo lugar, a literatura pode ser um instrumento consciente de desmascaramento pelo fato de focalizar as situações de desmascaramento pelo fato de focalizar as situações de restrição dos direitos, ou de negação deles, como a miséria, a servidão, a mutilação espiritual. Tanto num nível quanto no outro ela tem muito a ver com a luta pelos direitos humanos.
2.1 LITERATURA E IMAGINAÇÃO
No momento em que a língua é mantida em exercício há naturalmente o exercício da imaginação, cumprindo o papel de transformador da realidade, e por meio da ficção, dá oportunidade do homem comparar as situações vivenciadas pelos personagens literários com a realidade, podendo interpretar as dificuldades destes personagens e ponderar sobre os próprios desafios e suas soluções.
De acordo com Leyla Perrone Moisés, é imprescindível o conhecimento das literaturas na língua materna, sob o argumento de se solidificar uma sociedade com consciência crítica e com responsabilidade social. Neste contesto a literatura é determinante para se construir uma sociedade atuante e esclarecida, ainda que estejamos vivenciando um mundo tecnologicamente padronizado no sentido de transferências de conhecimento e informação rápidas, sem uma consciência crítica efetivamente formada através da literatura padrão existente formadora de opiniões. Segundo a autora a sociedade somente adquire a plenitude da compreensão de mundo quando há efetivamente a vivência com esta literatura.
Na sociedade atual, letrada, o mundo apenas é plenamente compreendido com a completude dinâmica da leitura, ou seja, é necessário que o indivíduo consiga libertar as palavras da cadeia de seu sentido cotidiano, vivenciando o processo de rearticulação da aprendizagem da leitura que se dá principalmente no encontro com a escrita literária. Em suma, se todo projeto educacional pretende a construção de uma cidadania que pressupõe responsabilidade social e consciência crítica, o conhecimento das literaturas na língua materna se faz prioritário
2.2 DESENVOLVIMENTO HUMANO E LITERATURA
Segundo o Antônio Cândido, nas sociedades é observado um poder que a literatura desenvolve no ser humano, testando-os e podendo propor soluções para os problemas internos do indivíduo compostos por esta sociedade, fazendo com que o homem tenha condições de viver em harmonia dando sua contribuição para a sociedade de maneira positiva. Através desta literatura o homem lida com os limites estabelecidos para este mesmo convívio com regras básicas aprendidas, testadas pelo meio em que está inserido através da confirmação ou negação e até mesmo o combate de atitudes ou procedimentos adotados por este convívio.
Por isso é que nas nossas sociedades a literatura tem sido um instrumento poderoso de instrução e educação, entrando nos currículos, sendo proposta a cada um como equipamento intelectual e afetivo. Os valores que a sociedade preconiza, ou os que considera prejudiciais, estão presentes nas diversas manifestações da ficção, da poesia e da ação dramática. A literatura confirma e nega, propõe e denuncia, apoia e combate, fornecendo a possibilidade de vivermos dialeticamente os problemas.
O autor ainda vê na literatura a inserção de vários traços de personalidade e caráter do homem que são a base da organização da humanidade. Sem esses traços efetivamente viveríamos em um pleno caos, mas esse mesmo equilíbrio esta gradativamente sendo alterado. Devido cada vez mais a literatura moldadora está sendo menos implementada, é verificada uma falta de sensibilidade e uma ruptura na harmonia e nos limites estabelecidos que a literatura naturalmente consegue inserir na sociedade.
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