A Ética e Humanidades

Turma: 001PRT300D

Laryssa Gonçalves Soares - A06165437

Victor Emanuel Fernandes Sueira - A06165380

Experienciamos um cenário inimaginável cercados de inseguranças, medos e dúvidas, afinal quem poderia prever que enfrentaríamos tal circunstância que líamos nos livros os quais retratavam a peste bubônica que devastou toda Europa no século XIV. Neste momento de isolamento colocamos à prova toda nossa ética em favor da sociedade.

No dilema do bonde, discorremos sobre quão grandemente nossas atitudes em relação a reclusão têm potencial de gerar consequências irreparáveis. É frequente nos depararmos com quadros de inquietação, uma vez que não se pensava que a pandemia fosse algo tão vagaroso. Todavia, é pertinente arriscarmos não só nossas vidas, como a de alheios, que apresentam riscos de saúde em caso de contaminação, para suprir nossa necessidade de sair de casa?

É favorável refletirmos o enquadro da ética e da moral neste momento atual. De acordo com a filosofia de Sócrates, temos em nosso interior o poder de discernimento do que é certo ou errado mas em razão de um conjunto de barreiras, tais como opiniões, preceitos e experiências que passamos, optamos por idealizar de forma pessoal a verdade. Segundo o mesmo todas nossas falhas são resultados de ações ignorantes, o que nos leva de volta ao dilema do bonde onde deduzimos que as tendências são adotadas exclusivamente para benefício próprio. Muitos não estão levando em consideração o próximo em relação às atitudes tomadas durante a quarentena.

Em virtude do que foi mencionado, o que carece, abundantemente, neste momento crítico é a prática da ética. Falta empatia, respeito, com os nossos e com o todo. Mantém-se a expectativa de que não precise acontecer conosco o que sobreveio a milhares de pessoas, para que compreendamos que o momento agora é de quietude.

 

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