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ATIVIDADE MONTEIRO LOBATO

Por:   •  20/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.120 Palavras (5 Páginas)  •  292 Visualizações

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I Parte

Questão 1 - Como Lobato se posiciona sobre a realidade brasileira e quais são suas preocupações?

Monteiro Lobato é muito conhecido por seus livros infantis, mas também foi um dos primeiros brasileiros a investir na extração do petróleo. Ele acreditava que poderíamos tornar as “potencialidades em moedas sonantes”.

Em uma viajem feito aos Estados Unidos Lobato se perguntou e procurou entender o porquê deste país possuir um desenvolvimento superior ao Brasil e chegou à conclusão que era principalmente por não termos a “riqueza do subsolo”. Intrigado com o veredito de que o Brasil não possuía petróleo, Lobato diferentemente do que dizia o governo na época e estudos americanos sobre o território brasileiro, acreditava que havia sim petróleo no Brasil e, acreditando nisso, ele passou a investir na extração do petróleo.

Os governantes da época trabalhavam em favor do interesse estrangeiro, por isso Lobato queria lutar pela libertação economia do país, pois acreditava estarmos vivendo a escravização petrolífera, e com essa nova riqueza passaríamos a ser independentes do petróleo americano. Como foi dito no vídeo “ Acredito que podemos pensar que o petróleo é a nossa nova inconfidência, nosso novo movimento abolicionista (...) nós lutamos pela libertação econômica do país, para o desenvolvimento. ”

II Parte

Questão 1 - Qual a representação da realidade brasileira presente nos textos? Como ele vê os problemas do país? Há comentários sobre o atraso nacional e a miscigenação? Não se esqueçam de citar exemplos e comentá-los.

No texto “Velha Praga” Lobato mostra a realidade brasileira e atrasada na tradição de se queimar o solo para “limpa-lo” em prol da plantação de outras culturas como no seguinte trecho: “É o fogo de mato! E como não o detém nenhum aceiro, esse fogo invade a floresta e caminha por ela adentro (...) Entrado setembro, começo das “águas”, o caboclo planta na terra em cinzas um bocado de milho, feijão e arroz; mas o valor da sua produção é nenhum diante dos males que para preparar uma quarta de chão ele semeou. ”

 Lobato também expressa o atraso do Brasil em falas como: “(...). Isto, bem somado, daria algarismos de apavorar; infelizmente no Brasil subtrai-se; somar ninguém soma...” ou nesta outra referindo-se a justiça brasileira: “Justiça sumária – que não pune, entretanto, dado o nomadismo do paciente. ”

Questão 2 - Quais são as imagens do brasileiro criadas por Lobato nos dois artigos? Que características apresentam? Há contraste com as representações dos tipos apresentadas por Euclides da Cunha e Graça Aranha? Cite trechos em seu argumento que justifiquem suas opiniões.

Em ambos os artigos Monteiro Lobato faz grandes críticas ao caipira, seu modo de vida e costumes, considerando-os como os grandes culpados pelos problemas econômicos do país, pois possui um estereotipo do tipo atrasado como citado no seguinte trecho de Velha praga:  “Este funesto parasita da terra é o CABOCLO, espécie de homem baldio, seminômade, inadaptável à civilização, mas que vive à beira dela na penumbra das zonas fronteiriças. À medida que o progresso vem chegando com a via férrea, o italiano, o arado, a valorização da propriedade, vai ele refugindo em silêncio, com o seu cachorro, o seu pilão, a pica-pau e o isqueiro, de modo a sempre conservar-se fronteiriço, mudo e sorna. Encoscorado numa rotina de pedra, recua para não se adaptar. ” Também podemos observar nesse trecho de Urupês como ele descreve o Jeca, também indicando um atraso ao escrever que eles são do mesmo jeito que seus avôs foram, ou seja, continuando na mesma vidinha de vagar, sem querer melhorar, “tendo preguiça”: “Nada de armários ou baús. A roupa, guarda-a no corpo. Só tem dois parelhas; um que traz no uso e outro na lavagem. Os mantimentos apaiola nos cantos da casa. URUPÊS Inventou um cipó preso à cumeeira, de gancho na ponta e um disco de lata no alto: ali pendura o toucinho, a salvo dos gatos e ratos. Da parede pende a espingarda pica-pau, o polvarinho de chifre, o São Benedito defumado, o rabo de tatu e as palmas bentas de queimar durante as fortes trovoadas. Servem de gaveta os buracos da parede. Seus remotos avós não gozaram maiores comodidades. Seus netos não meterão quarta perna ao banco. Para quê? Vive-se bem sem isso. Se pelotas de barro caem, abrindo setei” 

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