ATPS DE TEORIAS DO LETRAMENTO
Por: Evelin Porto • 20/10/2016 • Trabalho acadêmico • 2.349 Palavras (10 Páginas) • 361 Visualizações
[pic 1] | UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO LETRAS HABILITAÇÃO EM PORTUGUÊS E INGLÊS PÓLO DE MIRANTE DO PARANAPANEMA
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VANDA DURAN RA: 414131
THAIS MARIANA DOS SANTOS OLIVEIRA RA: 414130
EVELIN GONÇALVES PORTO RA:414072
MILENE PATRICIA SALES RA: 414117
MIRANTE DO PARANAPANEMA
2014
TEORIAS DO LETRAMENTO
ATPS DE TEORIAS DO LETRAMENTO
Professor Caio Mire EADdo 4º. Semestre do Curso de Licenciatura de letras e língua estrangeira UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP – CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
MIRANTE DO PARANAPANEMA
04/11/2014
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO..................................................................................1
- O QUE É LETRAMENTO?...............................................................2
- LER E ESCREVER É APRENDER A CODIFICAR E DECODIFICAR.................................................................................5
- CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................8
- BIBLIOGRAFIA.................................................................................9
Introdução
A educação é um processo amplo e complexo que abrange diversos sujeitos em diferentes modalidades de aprendizagem, que distingue e personaliza esse jeito de aprender.
Este trabalho tem por objetivo destacar que a aprendizagem envolve inúmeras características, em relação à aprendizagem, alfabetismo e letramento.
Alfabetizar, também é um processo político, que promove a cidadania, a autonomia, quando praticada com lucidez, pois oferece condições aos educandos de construírem sua bagagem de conhecimentos num contexto mais amplo, sendo esse refletido e apreendido pela complexidade das interações múltiplas que os ambientes, as pessoas e os objetos implicam.
Abordaremos na primeira parte deste artigo um aprofundamento sobre a temática do letramento. Dando sequência, falaremos sobre a importância da escrita e da leitura, o codificar e decodificar e também a importância da construção coletiva e seu aspecto histórico sociocultural, o texto refere-se à inter-relação da alfabetização e do letramento. E destacaremos as situações do cotidiano em que o letramento e alfabetização são empregados de maneira significativa, e, posteriormente, temos as considerações finais.
O que é letramento?
O letramento segundo Magda Soares (1999) é o resultado da ação do aprender a ler e escrever, ou seja, uma consequência da alfabetização, onde o individuo entra no mundo da escrita.
Antigamente, estar alfabetizado reduzia-se a ler e escrever o próprio nome. Mas, atualmente, com as constantes transformações, consideramos necessário à alfabetização não apenas em caráter de decodificação de palavras, desejamos a leitura de mundo, compreendendo, interpretando, utilizando em plenitude esse processo em nossa comunicação.
Por conta desse processo de alfabetização atual e todas as consequências nos âmbitos sociais, culturais, cognitivos e na inserção social letrada, surgiu à necessidade de utilizar um termo diferente, inovador: Letramento.
Para Soares,
“Letramento é, pois, o resultado da ação de ensinar ou aprender a ler e escrever: o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da escrita”. (2001, p.18).
Na escola precisamos ensinar com leituras e produções reais, significativas, assim como ouvimos para falar, deveram cumprir essa relação entre escrever para ser lido e ler para escrever melhor, utilizando a função prática da linguagem em nossa sociedade.
A educação precisa ter uma finalidade concreta, para que também motive o desejo de aprender, ao cumprir seu propósito na comunicação. Na própria escola é construído o espaço da ação dos sujeitos para abrir possibilidades e ampliar os conhecimentos. De acordo com Marta Kohl de Oliveira:
A escola é, assim, um lugar social onde o contato com o sistema de escrita e com a ciência enquanto modalidade de construção de conhecimento se dá de forma sistemática e intensa, potencializando os efeitos desses outros aspectos culturais sobre os modos de pensamento. Além disso, na escola o conhecimento em si é objeto privilegiado da ação dos sujeitos envolvidos, dependentemente das ligações desse conhecimento com a vida imediata e com a experiência concreta dos sujeitos. (OLIVEIRA, apud KLEIMAN, 1995, p.156).
Ou seja, podemos afirmar que um sujeito alfabetizado, pode não ser um sujeito letrado, por ter sua alfabetização construída num processo sem significado e reflexão. Muitos são analfabetos funcionais, que conhece simplesmente a decodificação da leitura e escrita, mas não a utiliza como função social.
Da mesma maneira, podemos identificar que um sujeito letrado é aquele que usa socialmente as práticas letradas em seu convívio, conforme as demandas e necessidades que vivencia. É aquele que se apropria desse mecanismo e o utiliza em seu cotidiano, para orientar-se de maneira autônoma, independente.
Como educadores, é essencial que tenhamos comprometimento com o ser humano que pretendemos, ou seja, que queremos formar. Através de nossas práxis estará incutida a sociedade almejada. É fundamental aliar à nossa prática os ideais de transformação das desigualdades, a fim de que todos conquistem seus direitos de Educação, não apenas em acesso, mas em qualidade.
A escrita é uma construção coletiva e possui um aspecto histórico sociocultural
Inicialmente, é imprescindível retomar o conceito de alfabetização, levando-se em conta que essa conceituação tem sido pontuada por diferentes análises, privilegiando, em alguns casos, a abordagem mecânica do processo de aquisição da língua escrita, fundamentada na técnica, cuja preocupação central é o como fazer (que métodos e técnicas utilizar), ao invés de direcionar-se, também, para o aspecto de como o aluno aprende.
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