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Amor Sem Escalas

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Por:   •  9/6/2013  •  876 Palavras (4 Páginas)  •  378 Visualizações

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Ryan Bingham tem por função demitir pessoas, por estar acostumado a ver o desespero e a angustia dos outros ele mesmo se tornou uma fria. Ele adora seu trabalho e sempre esta viajando por diversas cidades nos Estados Unidos. Até que seu chefe contrata Natalie Kenner, recém formada em psicologia ela desenvolve um sistema onde demite pessoas por vídeo chamada sem mesmo precisar se deslocar do seu escritório.

Essa novidade caso seja adotada pela empresa põe em risco o emprego de Ryan. Ele passa então a tentar convencê-la do erro que é a sua “grande ideia” inovadora, viajando com Natalie para mostrar a realidade da sua profissão. O ator principal vivido por George Clooney tem um grande conflito que é o fato de não manter raízes com nada e ninguém, ele é desligado de tudo que possa parecer uma vida normal, o único laço de fidelidade que ele mantém é com seu emprego e com as companhias pelas quais ele viaja e se hospeda tentando ser o próximo ganhador de um cartão, por voar 10 milhões de milhas.

Para ele, relacionamentos é uma bagagem pesada e na sua teoria de mochila vazia ele nos ensina que devemos tirar dos nossos ombros esse fardo que inclui: amigos, namorado e até mesmo nossos familiares. Ele por sua vez carregava em sua leve pasta apenas o indispensável, era objetivo e gostava da vida artificial que lhe era oferecida em aeroportos e hotéis.

Penso que esse peso ao qual ele se refere, seja na verdade o que mais devemos carregar conosco, pois se colocamos em nossas mochilas bons relacionamentos, colegas de trabalho que fazem parte do maior tempo de nossos dias, e a família que é pra quem voltamos a noite, o fardo ficara mais leve de se carregar do que o peso da solidão.

Laços muito afetivos às vezes nos fazem confundir e não saber separar o profissional do pessoal, mas em contrapartida ter certas pessoas em nossa mochila e estar na mochila de alguém é fundamental, pois elas podem ser chaves para nos abrir portas lá na frente, assim como ele mesmo Ryan foi uma chave para ajudar abrir a porta para Natalie mandando a carta de recomendação quando ele foi para outro emprego.

Depois de aprender a lição, Natalie se tornou mais sensível em relação a demissão, pois quem demite deve ter bom senso de estar atento as situações do mercado atual, podemos dar quem sabe uma outra opção, uma ideia ao demitido ou quem sabe antes de dispensá-lo procurar saber se não há a possibilidade de remaneja-lo dentro da empresa ou ainda em uma filial. Saber como colocar as palavras pois apesar da situação estamos diante de uma pessoa com sentimentos e que por um tempo foi útil somando forças na companhia, onde com certeza criou vínculos e expectativas.

A frieza que Natalie demonstrava em seu plano de demissão era algo que talvez não fazia por mal, apenas não tinha noção do que é sentar frente a frente com alguém e sentir o que sente quem esta sendo dispensado. Ela era bem sentimental até, e depois que teve a experiência percebeu mesmo não querendo ceder e crer que seu projeto era totalmente desumano.

Por vezes a tecnologia demasiada nos traz conforto e nos faz ver pessoas como maquinas, que podem ser ativadas e desativadas a distância, substituídas ou deixadas de lado como peças e frias como uma tela de um computador que você apaga sem se importar se há uma história há por trás.

Uma boa gestão ocorre quando há transparência

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