Análise Os Lusíadas Cantos I - V
Por: CriisNyuu • 24/5/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 794 Palavras (4 Páginas) • 880 Visualizações
Análise Os Lusíadas – Luís Vaz de Camões
Antes de iniciar a análise dos cantos é necessário entender o contexto no qual se deu a obra de Camões. Iniciava-se o período do Renascimento, onde as pessoas passaram a valorizar o homem, a racionalidade e retomaram a atenção aos clássicos greco-romanos, deixando de lado a associação com a igreja.
O Renascimento teve grande influência na literatura, dando origem ao Classicismo. Nessa época, em meados do século XVI, Portugal desenvolveu seu comercio e navegação, tornando Lisboa uma capital luxuosa enquanto comercializavam com as Índias, descobriam o Brasil, dentre outras conquistas. Sendo assim, os escritores exaltavam a riqueza portuguesa.
Análise Canto I
O Canto I inicia-se com Camões falando que vai escrever sobre as conquistas portugueses de forma gloriosa e superior a todas as conquistas antigas de outros povos. Depois disso Camões pede ajuda para as Tágides, que seriam as ninfas do Tejo, para que lhe inspirem e dedica o seu poema ao Rei D. Sebastião que era muito valorizado na época.
Começa, então, a narração da viagem de Vasco da Gama e sua armada. Camões explica que a navegação já começou e Júpiter convoca uma reunião entre os deuses no Olimpo para votarem se os portugueses deveriam ou não conseguir chegar às Índias.
Vênus e Marte votaram para que os portugueses chegassem as Índias e Baco votou contra, assim a decisão condizia com o objetivo de Portugal, porém, a armada chega na Ilha de Moçambique, localizada na África, então Baco cria armadilhas para atrapalhar os Portugueses e coordena um piloto para leva-los ao porto de Quíloa. Com a intervenção de Vênus a armada consegue se libertar e voltar para o caminho até Mombaça.
Camões encerra este Canto notando as fraquezas do homem e quantos perigos lhes afligem de diversas maneiras.
Análise Canto II
Baco influencia o rei de Mombaça a convidar os portugueses para irem ao porto e destruí-los. Os portugueses aceitaram porque tinham enviado dois condenados para coletar informações e os mesmos voltaram dizendo que era uma terra de cristãos, quando na verdade, Baco que estava disfarçado de sacerdote os enganou. Junto com as Nereidas, Vênus ajuda a armada a se afastar.
Vasco da Gama percebe que está correndo riscos e pede auxílio a Deus. Vênus ouve a prece e se sente tocada por ela, assim, pede para Júpiter proteger os portugueses. Júpiter aceita e declara que eles terão glória. Mercúrio vai para a terra e nos sonhos de Vasco da Gama mostra para ele o caminho até Melinde, ao norte de Mombaça, onde há uma recepção calorosa com festas e a presença do rei da cidade que visita os portugueses interessado na história de Portugal.
Análise Canto III
Camões chama por Calíope, a musa da poesia épica, da ciência e da eloquência, depois continua o Canto descrevendo a história de Portugal contada por Vasco da Gama, citando a situação portuguesa na Europa e a história dos grandes líderes de
Portugal desde Luso. Conta sobre a formação da nacionalidade e conta as conquistas dos Reis da 1ª Dinastia, de D. Afonso Henriques até D. Fernando.
Há um destaque para o ocorrido em Egas Moniz e na Batalha de Ourique, parte do reinado de D. Afonso Henriques e sobre a Formosíssima Maria, a Batalha do Salado e Inês de Castro do reinado de D. Afonso IV.
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