Análise de Pneumotórax

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Trabalho em Grupo (TG)

Aluno (s):

Regina Célia da Cruz – RA: 1441759

Ivan Eduardo Tagliaferro – RA: 0709621

Polo: Objetivo – Mogi Guaçu

2016

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Trabalho em Grupo (TG)

Professor: Ana Lúcia Machado

    Para melhor compreender o poema Pneumatórax, bem como toda a obra de Manuel Bandeira, se faz necessário breve investigação em sua biografia.

    Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo em 1968, o poeta disse: “Pertenço à fase heroica da tuberculose. Foi através dela que construí minha poesia. Não fiz versos por ser poeta”. Embora suas palavras possam, de certa forma, parecer apequenar sua poesia, a tuberculose e a solidão da infância terão impacto duradouro e perceptível em sua obra. A obra de Manuel Bandeira aborda o cotidiano de forma lírica e variada. Porém, os temas mais frequentes são a morte, a angústia existencial e a infância. Para o poeta, a morte foi uma presença íntima e constante, tanto na vida como nos poemas.

   O poema Pneumatórax de Manoel Bandeira traz características fortes do Modernismo. Há nele uma desorganização consciente da arte e percebe-se uma quebra do uso da escrita tradicional.

   A valorização da vida cotidiana, tão presente no modernismo, é mostrada nos problemas de saúde citados em estilo simples e direto.

   Como os poemas modernos, esse também se mostra despreocupado com a métrica e as rimas, e também com o próprio conteúdo, em ser agradável ou não.

   O último trecho do poema “A única coisa a fazer é tocar um tango argentino” parece ser de influência dadaísta, vanguarda europeia que afetou o Modernismo. Uma das características do Dadaísmo é o deboche e o ilogismo, o que parece evidente neste verso.

Referências:

RECANTO DAS LETRAS – www.recantodasletras.com.br/artigos

BLOGSPOT – www.tamborim.blogspot.com/2009/05

A BULA – www.revistaabula.com>Poesia

HOUAISS, A Dicionário da língua portuguesa, Rio de Janeiro:Objetiva