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Atividades Sobre Trovadorismo

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Por:   •  30/3/2014  •  2.438 Palavras (10 Páginas)  •  4.091 Visualizações

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Texto 1 - Atrás da porta

Quando olhaste bem nos olhos meus

E teu olhar era de adeus

Juro que não acreditei

Eu te estranhei

Me debrucei sobre o teu corpo e duvidei

E me arrastei e te arranhei e me agarrei nos

teus cabelos

Nos teus pêlos

Nos teus pés

Ao pé da cama

Sem carinho, sem coberta

No tapete atrás da porta (Chico Buarque e Francis Hime)

Texto 2 - Queixa

Um amor assim delicado

Você pega e despreza

Não devia ter desprezado

ajoelha e não reza

dessa coisa que mete medo

pela sua grandeza

Não sou o único culpado

Disso eu tenho certeza

Princesa

Surpresa

Você me arrasou (Caetano Veloso)

Texto 3 - Cantiga da Ribeirinha (versão atualizada)

No mundo não conheço quem se compare

a mim enquanto eu viver como vivo,

pois eu morro por vós – ai!

pálida senhora de face rosada,

quereis que vos descreva (retrate)

quando vos vi sem manto! (saia: roupa íntima)

Infeliz o dia em que acordei,

que então eu vos vi linda!

Paio Soares de Taveirós. In: TAVARES, J.P. Antologia de textos medievais. Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1961.

01. (Equipe Literatura) - É evidente a presença da cultura trovadoresca nos nossos dias, haja vista que:

a) A “Cantiga da Ribeirinha” é uma cantiga de amigo como “Atrás da Porta” de Chico Buarque, porque ambas são escritas por um homem que sofre de amor por uma mulher.

b) “Atrás da porta” de Chico Buarque pode ser comparada às cantigas de amor: autor masculino, mas sentimento feminino.

c) A música “Queixa” de Caetano Veloso apresenta algumas características das cantigas de amigo: o homem sofre em conseqüência de um amor não correspondido.

d) A “Canção da Ribeirinha” é uma cantiga de amigo medieval assim como “Queixa” de Caetano Veloso, porque em ambas se manifesta uma postura servil do homem diante da mulher.

e) Os compositores da Música Popular Brasileira escrevem músicas que se assemelham a cantigas de amigo, como Chico Buarque (“Atrás da Porta”) ou a cantigas de amor, como Caetano Veloso. (“Queixa”)

02. (Equipe Literatura) - Entre as várias características da produção trovadoresca, encontramos enquanto enunciado verdadeiro:

A) Nas cantigas de amor nunca há o sofrimento amoroso (coita d’amor).

B) Nas cantigas de amor a mulher é referenciada com tratamentos comuns, pois não passa de uma camponesa.

C) Nas cantigas de amor um “eu” lírico masculino ignora a dama palaciana

D) Nas cantigas de amor um “eu” lírico feminino lamenta a ausência de um namorado ou amigo.

E) Nas cantigas de amor um “eu” lírico masculino lamenta a indiferença do objeto de desejo: a mulher palaciana

Leia o texto a seguir:

“Enfim te vejo ! – enfim posso,

Curvado a teus pés , dizer-te

Que não cessei de querer-te

Pesar de quanto sofri (...)

Louco, aflito , a saciar-me...

...passos da morte senti...”

03. (Equipe Literatura) – Lendo o texto acima, estamos diante de uma produção poética de Gonçalves Dias, autor do Romantismo Brasileiro e que é considerado em vários momentos de seu lirismo amoroso como um "neo-trovador". Como podemos justificar tal referência ao poeta maranhense através dos versos destacados acima?

1. através da coita de amor apresentada pelo eu - lírico

2. através da forte e evidente vassalagem amorosa

3. justifica-se pela coita amorosa e vassalagem

4. pelo extremado platonismo amoroso

5. pelo eu-lirico masculino

Estão corretas:

a) I , II e III

b) II e III

c) II e IV

d) III e IV

e) Todas corretas

Leia os textos a seguir:

Texto 01 - Canção das Flores (Versão atualizada da Cantiga de Dom Dinis)

“Ai flores, ai flores do verde pinheiro

Se por acaso sabes noticias do meu amigo!

Ai Deus, onde está ele?

Ai flores, ai flores do verde ramo

Se por acaso sabeis notícias do meu amado!

Ai Deus, onde está ele?

Se sabei novidades do meu amado, aquele que mentiu no que jurou,

Ai Deus, onde está ele?”

Texto 02 – Convite a Marília- Bocage

“Olha Marília, as flautas dos pastores

Que bem que soam, como estão cadentes!

Olha o (Rio)Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes

Os Zéfiros [filhos mitológicos

...

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