Bakhtin e o idioma

Bakhtin e a Linguagem

• A concepção de linguagem de Bakhtin evidencia o dialogismo.

• Bakhtin chama atenção para as seduções do empirismo fonético superficial.

• Critica suas linhas teóricas do pensamento: o subjetivismo idealista e o objetivismo abstrato.

• Para ele, subjetivismo idealista via o fenômeno linguístico como um ato de criação individual.

• Bakhtin critica também o subjetivismo abstrato considerando que este dicotomizava a fala.

• Considera que o subjetivismo idealista e o objetivismo abstrato são obstáculos a uma apreensão totalizante da linguagem.

• Bakhtin via a linguagem numa perspectiva de totalidade integrada à vida humana.

• Assim, cria uma disciplina, chamada de metalinguística ou translinguística, para o estudo do enunciado.

• O enunciado pertence a um universo de relações dialógicas, é uma unidade da comunicação discursiva que se relaciona com a realidade reportando-se a outros enunciados.

• Todo enunciado é um dialogo.

• Cada enunciado se caracteriza por seu conteúdo e por seu sentido.

• Dois aspectos determinam a composição e o estilo do enunciado: a intenção do autor na esfera dos sentidos e o momento expressivo, isto é, a atividade subjetiva e avaliadora do ponto de vista emocional do falante.

• A experiência discursiva individual de cada pessoa se forma e se desenvolve em uma constante.

• A partir da concepção dialógica, Bakhtin afirma sua verdadeira substancia constituída pelo fenômeno social da interação verbal.

• Não é a atividade mental que organiza a expressão, mas é a expressão que organiza a atividade mental.

• Duas atividades mentais: a do eu e a do nós. O eu é característico do individuo pouco socializado e a do nós é vista como uma forma superior de atividade psíquica.

• A apalavra exerce a função de signo, constituindo-se no modo mais puro e sensível da relação social.

• Toda palavra procede de alguém, como também dirige para alguém.

• Ubiquidade social, podendo estar presente em vários lugares ao mesmo tempo

• A relação entre a infraestrutura ( relação de produção e estrutura sócio-política) e as superestruturas ( sistema ideológico organizador).