PROJETO DE ABERTURA DA NOVA FILIAL DA ESCOLA DE IDIOMAS BBT
Ensaios: PROJETO DE ABERTURA DA NOVA FILIAL DA ESCOLA DE IDIOMAS BBT. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: SOLEMAR • 16/6/2013 • 978 Palavras (4 Páginas) • 1.264 Visualizações
SIM, NÓS TEMOS RH
Na guerra por talentos, agências e empresas profissionalizam a gestão de pessoas, como arma para atrair e reter talentos.
Por Fernanda Botonni
“- Eu brigo mais por colaboradores com meus concorrentes, do que por contas e clientes.” A afirmação de Luiz Trindade, sócio e vice-presidente de novos negócios e Recursos Humanos da iThink, sintetiza a guerra de talentos travada entre as agências digitais. A questão, como ele diz, é matemática: “-Todas as agências crescem entre 20 e 30% ao ano e, as faculdades não provêm uma massa de trabalhadores na mesma velocidade.”
Para enfrentar esta guerra e se tornar atraente para jovens profissionais, agências e empresas fornecedoras de tecnologia descobriram que mostrar uma postura profissional em relação à política de pessoas, pode ser uma boa arma. Por conta disso foi que muitas delas, nos últimos anos, investiram na profissionalização da área de RH – que até então, ou não existia ou, era apenas operacional, como um Departamento de Pessoal.
Com isso, passou a ser comum ouvir da boca de presidentes de agências de internet, termos como “carreira em Y”, “avaliação de desempenho”, “cultura organizacional” e “pesquisa de clima” – expressões que há algum tempo, eram quase exclusividade de quem falava o dialeto do RHês.
Além disso, com profissionais especializados em gestão de pessoas, essas agências começaram a entender melhor as expectativas e as necessidades de seus funcionários. Foi então que descobriram, que nem sempre a melhor forma de atrair e reter talentos, é mexer com o bolso deles. As pioneiras na estruturação dessa área compreenderam, que o que mais atrai e mais retêm são práticas simples, como ter horário certo para ir para casa, ou poder fazer movimentos laterais na empresa, de uma área para outra. Estranho? É ler para crer...
Idéias Exemplares
Na iThink, por exemplo, o RH foi estruturado em 2009, com duas pessoas: uma responsável por questões mais processuais e, a outra, por questões mais estratégicas. A formalização ocorreu, quando a agência sentiu necessidade de aprimorar seus processos de contratação e retenção, para combater a escassez de profissionais qualificados e a alta rotatividade.
Hoje, as metas, os bônus e a movimentação de carreira são guiados por processos semestrais de avaliação de desempenho – tudo como manda o figurino das grandes empresas. Mudanças internas são bem-vistas e não causam mal-estar entre chefe e funcionários. Para fazer um movimento assim, o profissional tem apoio do RH, que faz o trabalho político entre a sua área atual e a área em que ele está interessado. “- Isso cria muito mais possibilidade de crescimento dentro da agência. Mesmo que não haja oportunidade de promoção, a pessoa pode andar de lado e ir para uma área que tem mais afinidade com ela.”
A iThink ainda oferece plano de carreira formal, com opções tanto para quem quer ser gestor, quanto para quem quer ser um super técnico. “- A gente utiliza muito a carreira em Y”, diz Trindade. Ou seja, se um profissional for super técnico e não quiser fazer gestão, ele não estará fadado a ganhar menos e, poderá ser um especialista muito bem remunerado.
Benefício da hora
Outro diferencial que agrada o pessoal da agência é o horário de trabalho – sim, isso mesmo, horário de trabalho. “- Aqui todo mundo tem de entrar às 10 e sair até às 19 h”, explica Trindade. Quem passa do horário, vejam só, recebe hora extra – coisa rara no mercado de publicidade.
“- Acreditamos em planejamento e, queremos oferecer um modelo de trabalho em que as pessoas se empenham, despejam sua capacidade e, depois saem para ver os filhos, tomar cerveja, o que for”, explica Trindade.
Como ele explica, quem
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