Cenário brasileiro para as pessoas surdas
Por: CLAUDIA_BRUNA • 11/5/2015 • Dissertação • 488 Palavras (2 Páginas) • 190 Visualizações
Cenário brasileiro para as pessoas surdas
Tem sido um grande desafio para o Brasil, promover acessibilidade para as pessoas surdas. Muitas crianças e jovens são excluídas da sala de aula pela falta de intérpretes ou são até mesmo impedidas de participar de atividades de lazer e cultura por essas não serem adequados para as pessoas que não podem ouvir. Mas não podemos ignorar a vitória que essas pessoas conseguiram pelo tempo, muitas vezes consideradas pessoas que não poderiam receber educação e eram descartadas como um material por não “servira” para a sociedade. Isso começou a mudar a partir da percepção de Arcebispo J. De Berveley que decidiu ignorar os estudos de sua época e ser o primeiro a ensinar um jovem surdo a falar (oralmente) ler e escrever e teve resultados excelentes.
Diante toda a tragédia já vivida pelos surdos, umas das conquistas alcançadas nos últimos anos foram: O reconhecimento da língua brasileira de sinais (LIBRAS), por meio da lei nº 10436/2002 como língua das comunidades surdas brasileiras. O reconhecimento do protesto entre 2011 e 2012 que garantiu o direito das pessoas surdas a escolas e classes bilíngues, onde língua de sinais e língua portuguesa escrita são línguas de instrução bem como o direito às escolas inclusivas. O Projeto Surdo Cidadão(2012), O foco do projeto foi apresentar atividades, vídeos e oficinas, além de uma palestra para mais de 300 participantes abordando o tema ‘O Surdo e o Mundo do Trabalho”,sendo a maior feira voltado à tecnologia e desenvolvimento de novas metodologias para aprimorar a qualidade de vida dos portadores, integrado com exposições, oficinas, palestras e stands.
Porém, com tanta tecnologia, na realidade a acessibilidade ainda é mínima em muitas escolas, cinemas e em redes ligadas à saúde. Para que possamos eliminar essas dificuldades em mininas possíveis, poderiamos aproveitar a Libras como matéria curricular em todas as escolas de ensino fundamental e médio, dessa forma, se comunicar por sinais seria mais natural, e formariamos profissionais com conhecimento em Libras, mesmo que básico.
A acessibilidade não deve ser somente dos que podem ouvir e interagir de forma oral com o nosso paìs, nem a libras vista como algo que não pertence a sociedade ouvinte, somos uma sociedade e precisamos nos cultuar em conjunto, integrando os surdos ao “nosso mundo” e deixar-nos integrar no “mundo deles.”
http://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/sem-interprete-universitaria-surda-e-impedida-de-ir-as-aulas
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/10/29/casal-de-surdos-ganha-indenizacao-de-cinema-que-nao-tinha-shrek-legendado-em-belo-horizonte.htm
http://www.maragabrilli.com.br/federal/noticias/2164-ato-politico-da-comunidade-surda-brasileira-pelas-escolas-bilingues-para-surdos-no-pne
C.F.
Entendemos então, o quão importante é a educação para os surdos, pois é através dela que o surdo tem livre acesso á comunidade surda descobrindo-se cidadão de direitos na a sociedade em que ele vive.
Todos devemos defender os direitos das pessoas surdas para que haja uma mudança principalmente na educação superior e nos esforçarmos para que, mesmo que uma forma desengonçada e improvisada, nos comunicar com eles através das Libras ou simples gestos e caretas, pois são pessoas normais e nunca devem ser excluídas.
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