DENTAÇÃO E BATERIA

CENTRO UNIVERSITARIO NILTON LINS

COMUNICAÇÃO SOCIAL

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

MANAUS, AM

2014

EQUIPE: ADRIANO ALVES FEITOZA

GRACILENE DE SOUZA PROCÓPIO

JOHN ROMÁRIO OLIVEIRA RIBEIRO

RONALDO SERGIO SIQUEIRA PAIVA FILHO

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

MANAUS

2014

INTRODUÇÃO

A distinção entre denotação e conotação há muito é reconhecida pela linguística. Conforme experimentada pelos humanos, a comunicação depende mais das conotações do que das denotações das palavras, ou seja, mais do contexto no qual se situa a língua do que da função referencial da linguagem propriamente dita.

Denotação e Conotação, são dois níveis ou planos nos quais se situam os variados sentidos da palavra. Em seu sentido usual, pode-se caracterizar que denotação é o sentido próprio, isto é, o primeiro que se atribui em um contexto imediato, comumente encontrado nos dicionários. Em sentido diverso, a conotação sugere ideias não-objetivas, com sentido figurado ou associativo, portanto subjetivo. Isso quer dizer que um termo conotativo não se refere ao sentido próprio da palavra.

O conhecimento sobre o sentido das palavras (denotação ou conotação) é importante porque é o primeiro passo para a decisão de qual significado a palavra terá em determinado contexto linguístico.

1. DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

1.1 Denotação

Quando uma palavra é empregada no seu significado real (dicionarizado), com função objetiva, concreta e representativa da linguagem, sem carga emotiva, diz que está em denotação.

Exemplo: A menina ganhou uma flor.

A palavra flor está empregada com o seu sentido normal, registrado em dicionários: trata-se do vegetal que todos conhecem. Diz-se que ela tem valor denotativo.

1.2 Conotação

A conotação é o efeito pelo qual a escolha de uma determinada palavra ou expressão dá informações sobre o falante, sobre a maneira como ele representa o ouvinte, o assunto e os propósitos da fala em que ambos estão engajados etc. Logo, é o emprego figurado de uma palavra.

exemplo: A menina é uma flor.

A palavra flor, agora, não pode ser entendida como o vegetal que se colhe em determinadas plantas. Na realidade, a menina é um ser animal; flor, um ser vegetal. Então, ao pé da letra, uma menina não pode ser uma flor. A frase só pode ser entendida ao se desdobra-la numa comparação: a menina é bonita como uma flor. Nesta, flor tem valor denotativo. No entanto, quando se diz diretamente, quando se afirma que alguém é uma flor tem sentido especial, que extrapola a realidade da palavra. Diz-se, então, que ela tem valor conotativo.

1.3 Aplicação de conotação e denotação

Função denotativa. Quando a mensagem que o texto veicula é centrada no contexto, o objetivo é informar o receptor. O emissor procura fornecer informações da realidade, da forma mais objetiva possível, evitando apresentar sua opinião pessoal, utilizando uma linguagem direta, denotativa. Nesse tipo de texto a ênfase é dada ao conteúdo, às informações. Geralmente, então, usa-se a 3ª pessoa do singular.

Função conotativa. Nesse caso, a mensagem do texto é centrada no receptor e organiza-se de forma a influenciá-lo. Geralmente usa-se a 2ª e 3ª pessoas, vocativos e imperativo. Exemplos de textos cuja função predominante seja a apelativa são os discursos, os sermões, os textos de publicidade e propaganda.

A publicidade apropria-se dessa função para a formulação de sua linguagem, dando ênfase aos níveis gráfico, visual e sonoro