Didática e docência: aprendendo a profissão
Por: Adjalma • 2/8/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 766 Palavras (4 Páginas) • 809 Visualizações
FARIAS, I. M. S. etal. Didática e docência: aprendendo a profissão. Brasília: Liber Livro, 2009.
Acadêmica: Márcia Gabriela Massavi
O planejamento de ensino.
Objetivo | Conteúdos | Metodologia | Avaliação da aprendizagem |
■ Os objetivos dizem respeito ao destino, aos resultados e propósitos da nossa ação. Expressam valores, ideias, crenças, projetos sobre o que é e o que deve ser, não só o aluno, mas o homem e a sociedade. ■ Objetivos que revelem o intuito de levar o aluno a tomar posse do conhecimento cientifico e universal para uso nas suas lutas sociais cotidianas; que contribuam com se processo de desalienação, propiciando o exercício de práticas cidadãs e democráticas, de autoconhecimento e realização pessoal; que o ajude a libertar do preconceito, do medo, da ignorância, da sensação de incapacidade e de impossibilidade de reverter as mais variadas situações de opressão e marginalidade as quais possa estar submetido. ■ [...] descobriremos o para quê da nossa matéria de ensino à medida que a percebemos não como um fim em si mesma, mas como um meio para consecução de projetos maiores. ■ Os objetivos são horizontais e alicerce, fundamento e guia da nossa prática. São expressos nossos planos por meio de verbos no infinitivo que traduzem comportamentos, habilidades, atitudes e competências esperadas do aluno. ■ Os objetivos específicos sinalizam propósitos atingíveis e observáveis pelo professor, a serem alcançados no tempo e nas condições em que se realiza o ensino; constituem um desdobramento dos objetivos gerais. (FARIAS, 2009, p. 114- 116) | ■ [...] os conteúdos escolares continuam dissociados do contexto social e da capacidade cognitiva dos alunos. [...] Continuam definidos e organizados a priori nos livros didáticos e currículos escolares. ■ [...] os conteúdos permanecem impostos e tratados como verdades absolutas, neutros e isentos de pretensões políticas. ■[...] preconizamos a adoção da dimensão critico- social dos conteúdos que os toma como uma estratégia de luta social tão importante quanto a consciência e a prática política, mas que, diferente da tendência pedagógica tradicional, os quer apropriados de forma crítica pelos alunos. (FARIAS, 2009, p. 116- 117) | ■ É preciso pautar nosso fazer docente na compreensão da aprendizagem como ato coletivo e contínuo, ir além da ação metodológica restrita à exposição verbal e aos exercícios de fixação. Práticas orientadas para a atividade intelectual dos alunos por meio da problematização, análise e confronto da experiência social desses sujeitos com os conteúdos escolares pode transformar a rotina pedagógica em ação didática geradora de desafios à aprendizagem, em espaços de interação e livre expressão. ■ [...] compreender o planejamento como atividade de organização do trabalho docente, identificando seus níveis, etapas e elementos. ■ Como tal, o seu papel será o de, não só, ilustrar, reforçar ou tornar concreto os dizeres do professor, mas, sobretudo, o de provocar desafios e oportunidades de aprofundamento e contraposição aos saberes professados como incontáveis. ■ É fundamental discernir o moderno do verdadeiramente novo em educação novo em educação. (FARIAS, 2009, p. 118- 119) | ■ É posicionar- se sobre pressupostos, critérios, instrumentos e periodicidade em que deve acontecer. É definir, ainda, a forma e o tempo para recuperar a aprendizagem. ■ [...] a utilização da avaliação como mero instrumento de verificação do conhecimento acumulado pelo aluno visando a sua classificação em apto ou não apto, e, assim, promovê-lo ou retê-lo em uma sequencia de estudos. ■[...] a avaliação da aprendizagem deve considerar como critérios a capacidade do aluno de identificação e representação gráfica dos mesmos com suas respectivas conexões. ■ Seus critérios devem comtemplar não só a habilidade de reter conhecimento, mas de processá-lo, utilizá-lo em situações reais de vida. ■ Os exercícios diários, os trabalhos individuais e de equipe, os portfólios, a auto-avaliação, a avaliação grupal e a observação planejada e sistemática do desempenho do aluno são algumas das alternativas existentes. ■ [...] substituição de toda e qualquer modalidade de avaliação ao final de uma sequencia ou período de estudo por exercícios e atividades no decorrer do processo, justificada como uma avaliação contínua e processual. ■ [...] refere-se à aversão às provas escritas. [...] empregamos um elenco mais amplo de meios e situações de avaliação da aprendizagem, mas é perceptível também a recusa e a negação do valor da prova escrita por um grande número de professores. ■ A interpretação e a ordenação de ideias, a argumentação, a capacidade de tecer relações, fazer análise, compor síntese são algumas das muitas operações de pensamento importante e possíveis de exercício de avaliação. ■ [...] democratizarmos os espaços de avaliação da aprendizagem se apresenta na auto-avaliação, que se caracteriza como um olhar sobre nós mesmos, uma situação avaliativa liberta da prática convencional, em que um atribui nota ou conceito a outros pela via da quantificação dos conhecimentos aprendidos. (FARIAS, 2009, p. 119- 122) |
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