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Diversos Rostos Da Infância

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Por:   •  13/11/2013  •  1.691 Palavras (7 Páginas)  •  609 Visualizações

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Resumo

Este artigo tem como objetivo nos proporcionar conhecimentos sobre diversos tipos de família e como cada tipo vê a criança, e suas influências na educação. A família é o primeiro grupo social que a criança tem contato e começa a ser educada e amparada. O sucesso em formar a criança num cidadão responsável e consciente depende da família, da escola e da sociedade, pois os três têm influência na vida da criança e a tarefa de educar, ensinar as obrigações e decidir o que é certo e errado com liberdade é de responsabilidade dos três.

Palavras-Chave: Infância; Família; Socialização.

1. Introdução

No século XIII não existia a “infância”, naquela época, as crianças eram vistas como adultos em miniatura e tinham as mesmas obrigações deles, o que não quer dizer que as crianças fossem negligenciadas, abandonadas ou desprezadas.

No século XVII a XVIII ocorreu uma mudança na perspectiva da criança. A sociedade passa a prezar pela inocência da criança, separando-as da vida dos adultos e ingressando-as na instituição escolar e logo a criança acaba ocupando o lugar central da família.

Analisamos também a infância do cotidiano da roça e indígena. E as infâncias que infelizmente são comuns hoje em dia, destacadas em horror e calamidades, e alguns dos motivos que tornou isso realidade.

2. Desenvolvimento

Observamos que de modos diferentes, em épocas diferentes a infância sempre existiu.

A infância moderna, na qual temos hoje, iniciou-se nos séculos XVII e XVIII, em meio de uma revolução burguesa entre os ingleses, americanos e os franceses, a partir daí uma infância que atendia à nova ordem social, à redefinição das novas solidariedades e, sobretudo à integração da infância na nova estrutura de relações sociais.

Os relatos do passado nos descrevem que no século XIII a criança era considerada um adulto em miniatura, por não haver distinção entre o mundo adulto e o mundo infantil.

Na infância moderna muda a perspectiva da criança onde a sociedade passa a prezar pela inocência da mesma, separando-a da vida dos adultos e ingressando-as na escola.

E no século XVIII a criança acaba ocupando o lugar central da família.

A infância moderna é muito mais complexa por que as sociedades tornaram-se mais complexas e refletem mais sobre as mudanças que ocorrem em área política, desenvolvimento industrial, economia e relações sociais, mudanças que ocorrem por interesse políticos e que se expandem na sociedade.

A história e a modernidade tenta impor uma infância de um “rosto único”, que é aquela criança que vive com a família, no conforto e um lar, com carinho, atenção, bem estar e educação, aprendendo desde pequeno as boas maneiras ditadas pela civilidade, mas na medida em que se avança nos tempos modernos, junto à expansão industrial, com o crescimento da classe operaria urbana e o êxodo rural, um avanço que acarreta inúmeros problemas sociais e econômicos, causando diversos rostos da infância, uns com recursos e muitos outros não. Uma infância bem diferente que a historia e a sociedade moderna queria impor.

Uma infância extinta com o crescimento da industrialização e economia, causando diferentes status de vida.

Nesses múltiplos rostos, alguns refletem os horrores das marcas deixadas neles por esse impacto da realidade social e econômica que constitui as condições de vida da maioria. Embora hoje termos melhores condições, não foi possível uma infância justa e única para todas as crianças.

Diversos Rostos da Infância e sua Respectiva educação.

Nas primeiras décadas do século XIX ocorreu no Brasil mudanças sociais e políticas, com a independência deu-se inicio a tendência liberal. A população pobre era considerada uma ameaça à estabilidade do governo, e dando instrução à população pobre era um meio de torná-la submissa a leis.

A educação da infância de 1820 a 1850 era voltada para a população pobre, educar a população pobre e livre implicaria a produção e afirmação da escola como instituição de formação das novas gerações.

Em 1893 foi criada uma lei que delimita a idade escolar dos meninos de 8 a 12 anos e nada estabelecido para as meninas, e os pais encarregados de encaminharem seus filhos à escola sob pena de multa. A escola era freqüentada diariamente por crianças de 5 a 6 anos, e as de 15 anos era raro ir à escola devido estarem no trabalho. A formação das meninas era voltada para os serviços domésticos, mas as que freqüentavam escolas tinham que ir às escolas dos meninos, onde a sala de aula era separada com cortina, pois não havia escolas para as meninas.

Nessa época a pobreza era destacada por falta de recursos para os pais alimentar e vestir seus filhos para irem à escola e essa pobreza existi até os dias de hoje.

O projeto de escolarização era europeu, adotado por Barão de Gerando, que defendia a extensão da escola para as classes inferiores. Diferenciava criança e adulto por inteligência infantil.

Os meninos pobres e trabalhadores eram vistos como um modelo negativo de infância.

Para Barão de Gerando, não educar os pobres era causar desordens sociais.

Era exigido dos professores: atestados de batismo, de boa conduta, a doutrina católica era associada a valores civis, além do catequismo religioso.

No século XIX a pedagogia passa por uma adaptação para a nova forma de ensino, dotada de competência científica e conteúdo científico.

Uma transformação para a ética e razão, tirando crenças e tradições.

Antigamente na roça as crianças tinham que trabalhar para se alimentar. Não brincavam e nem se importavam com o estudo. Quando começavam freqüentar a escola logo desistiam por estarem cansados por causa do trabalho. Sem contar com a dificuldade de chegar até a escola. Muitas crianças iam à escola só para não ter que ir trabalhar.

Com o passar dos anos foram implantadas escolas de fácil acesso. E nessa época os pais passaram a priorizar os filhos em irem para a escola

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