Educação Para Humanização

Educação para humanização

Luciane Maria Piotrowski

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Acadêmica do curso de Pedagogia da UNIDERP

Interativa e Anhanguera Educacional – Pólo de Erechim

Evidencia-se, nos últimos tempos, a urgente revitalização frente ao processo da Educação, frente ao desenvolvimento da criticidade. Vivemos no mundo da informação, porém nunca a humanidade se encontrou tão desinformada. Os meios de comunicação social, entre eles, jornais, revistas, livros, a internet, com publicações on-line, caracterizam nosso dia-a-dia. Estamos de acordo de que “ninguém sabe tudo”. Pois retratou Charles Chaplin, não somos máquinas: meros executores, somos seres humanos e com direitos e deveres.

A Educação revela-se como um processo, que exige a criatividade de seus interlocutores, no qual a família e a escola são elementos fundamentais e responsáveis pela transformação. Citando o exemplo de Charles Chaplin, em sua obra: O grande ditador, temos conteúdo para muita análise. Frente a isso menciona que a caminhada da vida pode ser o da liberdade e da beleza. Porém “nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos pouco...” Neste ínterim, desejamos refletir nosso olhar crítico frente a Educação, troca de conhecimentos e vivência.

Em temos científicos e educacionais sabemos de antemão que a família deve motivar, desde cedo, o hábito da leitura e a escola deve buscar integrá-la em seu meio. A leitura é um meio de aprendizagem significativa, levando o leitor a descobrir os múltiplos sentidos e benefícios oriundos da leitura crítica do contexto. Uma vez que a educação abre e expande horizontes.

Se nascemos na ignorância, não quer dizer que devamos ficar nela. Ousamos dizer que a própria vida é uma escola, nos Educa. No entanto, urge promovermos iniciativas educacionais porque, a educação é para toda a vida e para a vida como um todo. Cabe usar da humildade e humanidade, pois ela tem a função de ser libertadora e não alienadora.

Somos chamados a mudança, que o próprio contexto nos impõe. Diante disso, uma questão que se destaca é que, os próprios alunos devem selecionar marcas e indicadores, formular hipóteses, em fim, construir interpretações, um olhar crítico frente o contexto que se vive.

Então, cabe levarmos em conta, a época de mudança e a mudança de época, na qual estamos imbuídos. A especulação primordial deve ser a educacional, contextualizada e embasada no passado. Isso por que, mencionando Eric Hobsbawm, em sua obra: Era dos Extremos, o breve século XX 1914-1991, “Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem”.