Estudos Disciplinares VII
Por: Sara280795 • 19/4/2016 • Relatório de pesquisa • 398 Palavras (2 Páginas) • 1.085 Visualizações
TRABALHO EM GRUPO – TG
Aluna : Sara Wildemberg Pires
RA : 1415242
São Mateus – ES
2015
Análise do Poema “Artimanhas de um gasto gato”
O poema é de Ana Cristina Cesar, retirado do livro “Inéditos e dispersos”, da Editora Ática.
A autora faz jogo de palavras, recorre à intertextualidade explícita, cria neologismos, faz da metalinguagem um tema. Diante disso, vamos aprofundar um pouco mais nossa leitura:
- Destaque exemplos de neologismo (invenção de palavras) e discorra sobre sua importância no poema.
Gatografia- O ato de um gato estudar. No poema o sentido de “gatografia” é que a autora imagina como seria a grafia de um gato, uma vez que a mesma tem grande conhecimento sobre os felinos, conhecendo muito bem os gatos. Assim dando ênfase ao tema.
Hipopotas- A autora cria essa palavra para ser o feminino de hipopótamos, que no mundo animal não existe. Se trata de um substantivo epiceno.
Hopogato – A autora faz menção a palavra, como uma junção de hipopótamos com gatos.
- A autora fala da linguagem (do gato, mas também da linguagem do poeta) e, em especial, o papel do ser humano em nomear os seres. Que verbo sintetiza a opinião da autora sobre o ato de nomear?
O verbo criado pela autora para simbolizar a nomeação constante do ser humano e criação de seres e coisas é “arco-irisar”, quando ela fala em “deixar arco-irisado esse meu salto”. A autora quis dar ênfase de que o gato iria ter um salto com louvor e com o uso da imaginação.
- Ela questiona sobre o nome gato nos versos “e o nome do gato?/ J. Alfred Prufrock? J. Pinto Fernandes?” Sabendo que J. Pinto Fernandes é um nome que aparece no poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade, nomear, escrever, desenhar são ações de que tipo: reias ou ficcionais? Afinal, o que é literatura na concepção dada pela poetisa?
Tendo em vista os verbos citados e o contexto da poesia, pode-se concluir que ambos tratam – se de uma literatura ficcional, uma vez que a mesma provoca a imaginação, povoando de sonhos a vida cotidiana. Portanto, a poetisa passa a ideia de que a literatura no seu ponto de vista é meramente ficcional uma vez que não se usa de termologias especificas e objetivas, mas por outro lado, causar no leitor o uso da imaginação e uma constante exegese do que é passado nas “entre linhas” de cada parte do poema.
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