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Graffiti

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Por:   •  13/3/2015  •  1.212 Palavras (5 Páginas)  •  243 Visualizações

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História do Graffiti

O Homem, desde a pré-história, sente necessidade de se expressar no seu meio. Este tipo de expressão pode ser feita de várias formas (inscrições ou desenhos em rochas, muros e paredes) que podem ser usados com vários significados e objectivos.

O graffiti pode ser feito legal ou ilegalmente, com tinta de spray em locais públicos ou privados, como paredes, muros, junto as vias de circulação de comboios, etc. Esta forma de expressão é algo que podemos visualizar quotidianamente nas áreas urbanas e suburbanas. É deste tipo de "desenhos" que nos ocuparemos ao longo deste trabalho.

O conceito de graffiti surgiu nos bairros mais estigmatizados dos Estados Unidos, mais precisamente em Nova York, durante a década de 70.

As formas mais antigas dos graffitis são os "tag’s". Estes já eram utilizados nos anos 30, por diversos gangs americanos, como forma de limitação de território. Esta "moda" voltou alguns anos mais tarde entre os jovens provenientes dos guethos negros e os bairros pobres dos EUA. O fenómeno atingiu a Europa nos anos 80, e em Portugal surgiu no final dessa década.

O "tag" designa-se então como sendo a assinatura do "artista" criador do graffiti.

Podemos assim dizer que o que distingue os graffitis de outras expressões murais é o facto de os primeiros serem pintados exclusivamente com spray.

Grafite ou grafito (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade, porém com autorização do proprietário.

Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, [1] mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto ainda há quem não concorde, equiparando o valor artístico do grafite ao da pichação, que é bem mais controverso. [2]

Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, quase sempre considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Osgemeos, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo - aí incluída a grande fachada da Tate Modern de Londres[3] - admitem ter um passado de pichadores.

A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.

Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan.[4] Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX.

Termos e gírias

Fachada decorada com grafite , em Olinda, Pernambuco

Writer - Escritor de Graffiti.

Tag - Nome/Pseudónimo do artista.

Hall of Fame - Trabalho geralmente legal, mural mais trabalhado onde normalmente pinta mais do que um artista na mesma obra, explorando as técnicas mais evoluídas.

Bombing - Graffiti rápido, associado à ilegalidade, com letras mais simples e eficazes.

Throw-up - Estilo situado entre o "tag"/assinatura de rua e o bombing. Letras rápidas normalmente sem preenchimento de cor (apenas contorno).

Roof-top - Graffiti aplicado em telhados, outdoors ou outras superfícies elevadas. Um estilo associado ao risco e ao difícil acesso mas que é uma das vertentes mais respeitáveis entre os writers.

Wild Style - Estilo de letras quase ilegível. Um dos primeiros estilos a ser utilizado no surgimento do graffiti.

3D - Estilo tridimensional, baseado num trabalho de brilho / sombra das letras.

Bubble Style - Estilo de letras arredondadas, mais simples e "primárias", mas que é ainda hoje um dos estilos mais presentes no graffiti.

Characters - Retratos, caricaturas, bonecos pintados a graffiti.

Train - Denominação de um comboio pintado.

Whole Train - Carruagem ou carruagens inteiramente

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