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Iracema - Prova

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Por:   •  18/10/2014  •  1.536 Palavras (7 Páginas)  •  860 Visualizações

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Sobre Iracema, de José de Alencar, podemos dizer que:

1) as cenas de amor carnal entre Iracema e Martim são de tal forma construídas que o leitor as percebe com vivacidade, porque tudo é narrado de forma explícita.

2) em Iracema temos o nascimento lendário do Ceará, a história de amor entre Iracema e Martim e as manifestações de ódio das tribos tabajara e potiguara.

3) Moacir é o filho nascido da união de Iracema e Martim. De maneira simbólica ele representa o homem brasileiro, fruto do índio e do branco.

4) a linguagem do romance Iracema é altamente poética, embora o texto esteja em prosa. Alencar consegue belos efeitos lingüísticos ao abusar de imagens sobre imagens, comparações sobre comparações.

Assinale:

a) se apenas 2 e 4 estiverem corretas.

b) se apenas 2 e 3 estiverem corretas.

c) se 2, 3 e 4 estiverem corretas.

d) se 1, 3 e 4 estiverem corretas.

e) se todas estiverem incorretas.

2. A narrativa de José de Alencar se estrutura em "flash back". Comprove.

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3. Como você deve ter notado, a beleza física da jovem indígena é comparada às belezas naturais do ambiente. Complete a tabela a seguir com os elementos da natureza com os quais Iracema é comparada:

Iracema Natureza

Lábios

Cabelos negros

Cabelos longos

Hálito perfumado

Rápida

4. Onde se passa a história, se for mais de um lugar, enumere-os.

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5. Qual o foco narrativo? Justifique.

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6. Quais são as tribos indígenas?

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7. Iracema assusta-se com a presença do guerreiro branco e dispara uma flecha. Martim é ferido no rosto de raspão e em seguida a índia quebrou a flecha. O que significa o ato de quebrar a flecha?

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8. Com a expressão “As águas do rio banharam o corpocasto da recente esposa”, José de Alencar anuncia a união entre Iracema e Martim. Informe a figura de linguagem na expressão acima.

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9. Existem três elementos geradores do conflito para que o amor de Iracema e Martim não se realizasse. Cite um.

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Leia a seguir um trecho do capítulo XV de Iracema:

[...] — Virgem formosa do sertão, esta é a última noite que teu hospede dorme na cabana de Araquém, onde nunca viera, para teu bem e seu. Faze que seu sono seja alegre e feliz.

— Manda; Iracema te obedece. Que pode ela para tua alegria?

O cristão falou submisso, para que não o ouvisse o velho Pajé:

— A virgem de Tupã guarda os sonhos da jurema que são doces e saborosos!

Um triste sorriso pungiu os lábios de Iracema:

— O estrangeiro vai viver para sempre á cintura da virgem branca; nunca mais seus olhos verão a filha de Araquém, e ele quer que o sono já feche suas pálpebras, e que o sonho o leve á terra de seus irmãos!

— O sono é o descanso do guerreiro, disse Martim; e o sonho a alegria d'alma. O estrangeiro não quer levar consigo a tristeza da terra hospedeira, nem deixá-la no coração de Iracema!

A virgem ficou imóvel.

— Vai, e torna com o vinho de Tupã.

Quando Iracema foi de volta, já o Pajé não estava na cabana; tirou a virgem do seio o vaso que ali trazia oculto sob a carioca de algodão entretecida de penas. Martim lho arrebatou das mãos, e libou as gotas do verde e amargo licor. Não tardou que a rede recebesse seu corpo desfalecido.

Agora podia viver com Iracema, e colher em seus lábios o beijo, que ali viçava entre sorrisos, como o fruto na corola da flor. Podia amá-la, e sugar desse amor o mel e o perfume, sem deixar veneno no seio da virgem.

O gozo era vida, pois o sentia mais vivo e intenso; o mal era sonho e ilusão, que da virgem ele não possuía mais que a imagem.

Iracema se afastará opressa e suspirosa.

Abrir-se-ão

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