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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

Por:   •  12/3/2019  •  Monografia  •  7.745 Palavras (31 Páginas)  •  177 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE LETRAS  

   

 

   

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

   

   

 

 

 

 

 

 

 

Resende

2015

MAURO MANOEL DOS SANTOS 

 

   

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

 

 

Trabalho de conclusão de curso de graduação apresentado à Faculdade de Letras da Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial para obtenção licenciatura em Letras.  

 

 

Orientador: Valéria Campos Muniz

   

 

 

 

 

 

 

 

Resende

        2015          

SUMÁRIO

 

 

1 INTRODUÇÃO        3

2  A LINGUAGEM COMO INTERAÇÃO        4

2.1  DIMENSÕES UNIVERSAIS DA LINGUAGEM        6

3  AS DIFICULDADES NA ESCRITA        8

4  ARGUMENTAÇÃO        11

5  PROPRIEDADES DE UM TEXTO        12

6  A MONTAGEM DO TEXTO        13

7  ESTRUTURA DO PARÁGRAFO E DO TEXTO        14

7.2  O PARÁGRAFO DE DESENVOLVIMENTO        17

7.2.1 PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO DE PARÁGRAFOS        18

7.3  PARÁGRAFO DE CONCLUSÃO        19

7.3.1  MANEIRAS DE SE FAZER O PARÁGRAFO DA CONCLUSÃO:        20

8  ANÁLISE DE COERÊNCIA EM TEXTO        20

8.1  AVALIAÇÃO DA COERÊNCIA TEXTUAL        21

8.2  ANÁLISE DA COERÊNCIA EM TEXTOS NARRATIVOS        23

9  CONSIDERAÇÕES FINAIS        24

REFERÊNCIAS        25

 

 

 

 


1 INTRODUÇÃO

 

A linguagem, sobretudo a escrita, é um aspecto relevante na vida do ser humano.

A dissertação de texto é temida por muitos alunos e principalmente temida por ex-alunos, pois, geralmente ele já está um tempo sem contato com a matéria. Ela é um obstáculo, sobretudo para os estudantes que não tiveram estímulos para desenvolver uma redação no período escolar.

São várias as causas que dificultam na elaboração de um texto e na maioria dos casos, eles não apresentam dificuldades em se expressar na oralidade através da linguagem coloquial. Os problemas aparecem quando surge necessidade de produção textual. Acontece que na linguagem oral o falante se expressa não só através da fala, mas também através de gestos, sinais e expressões. Esses recursos não são explorados na modalidade escrita, pois ela tem normas próprias, como regras de ortografia, pontuação que não são reconhecidas na fala.

Não adianta saber que escrever é diferente de falar. É necessário preocupar-se com o sucesso dos objetivos da produção textual, como a interação entre o produtor do texto e o seu receptor.

Para que o discurso tenha êxito, ele deve construir um todo significativo. Devem existir elementos que estabeleçam ligação entre as partes, isto é, que confiram coesão ao discurso.

Na hora que uma pessoa entra num circuito de comunicação e começa a se relacionar com os outros vai gerando o seu processo de conhecimento. É fundamental que antes de escrever uma redação os alunos tenham o hábito de ler livros, revistas e jornais para se inteirarem do que acontece e ter opiniões e argumentos suficientes em uma dissertação.

 

 

 

2  A LINGUAGEM COMO INTERAÇÃO 

 

 

A língua se constitui no encontro de pessoas, em um dado contexto, em uma situação comunicativa, com um dado propósito social. Às vezes o texto não é compreendido porque não se percebe o contexto, o propósito do texto.

Segundo Mickail Bachtin a linguagem é um produto vivo da interação social, das condições sociais e materiais de cada tempo e a propriedade mais marcante da língua é o fato de ela ser dialógica ou como escreveu o linguista

José Luiz Fiorin “todos os enunciados no processo de comunicação, independentemente de sua dimensão, são dialógicos. Neles, existe uma dialogização interna da palavra, que é perpassada sempre pela palavra do outro. É sempre e inevitavelmente também a palavra do outro. Isso quer dizer que o enunciador, para constituir um discurso, leva em conta o discurso de outrem, que está presente no seu. Por isso, todo discurso é inevitavelmente ocupado, atravessado pelo discurso alheio. O dialogismo é a relação de sentido que se estabelece entre dois enunciados”.

O que Bachtin tentou dizer é que o mundo interno das pessoas é povoado por uma legião de vozes, já que o indivíduo vive num contexto social marcado por muitas vozes essas vozes passam a fazer parte de si mesmo e esse mundo interno é povoado de vozes em consonâncias e dissonâncias, acordos ou desacordos. E quando o sujeito vai falar ou escrever algo, ele vai levar em conta todas as vozes daquilo que ele incorporou em seu mundo para produzir a própria palavra. É por isso que a produção linguística não parte de si e não se esgota em si: ela vem das vozes sociais e pede uma contra palavra.

“Cada produção linguística é um elo na cadeia de comunicação que liga enunciados e falas num eterno simpósio universal da humanidade”. (Mickail

Bachtin)

A produção textual é a tensão entre a palavra neutra, a palavra do outro e a palavra do sujeito. A palavra neutra é a palavra tal como é compreendida pelos falantes, já a palavra do outro é a palavra da forma como foi ouvida pelo sujeito, por outro lado, a palavra do sujeito é a forma como ele interpretou tudo isso, é a maneira como ele filtrou.

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