Libras
Artigos Científicos: Libras. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: PatriciaLima • 24/11/2013 • 1.987 Palavras (8 Páginas) • 10.269 Visualizações
1- Usada pela maioria dos surdos e reconhecida por lei, a Libras não é somente gesticulação da língua portuguesa, e sim uma língua a parte com estrutura gramatical própria. Sobre a Língua Brasileira de Sinais, é correto afirmar que:
É a língua utilizada nas comunidades e povos surdos em todo o Brasil, com exceções de algumas comunidades indígenas.
2- Sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, é correto afirmar que:
A língua de sinais é de modalidade visual-gestual não tendo impedimento de ser adquirida pelas pessoas surdas.
3- No Brasil a Língua Brasileira de Sinais- Libras é usada pelas comunidades surdas dos centros urbanos e lugares afastados. Pode-se afirmar que as Línguas de Sinais caracterizam-se como:
Não universais, visuais-espaciais, com estrutura e gramática próprias.
4- A língua de sinais brasileira (Libras) é reconhecida como meio legal de comunicação da comunidade surda brasileira através da Lei 10.436/2002. Pode-se afirmar que essa conquista foi possível devido:
À organização e luta da comunidade surda no Brasil, em conjunto com intérpretes, professores e familiares de pessoas surdas.
5- A datilologia, mais conhecida como alfabeto manual, não é língua de sinais, mas faz parte da língua de sinais e serve para:
Para nomear pessoas e coisas que não tem ou não se conhece o sinal.
6- O Congresso de Milão foi uma conferência internacional educadores de surdos, em 1880. Depois de deliberações entre 6 e 11 de Setembro de 1880, o congresso declarou que a educação_____________ era superior à de língua de sinaise aprovou uma resolução proibindo o uso da viso-espacial nas escolas. Qual conceito preenche o espaço?
Oralista.
7- Qual a diferença no desenvolvimento da criança surda de pais surdos para uma criança surda de pais ouvintes.
As crianças surdas de pais surdos terão melhores níveis acadêmicos e maiores habilidade para aprendizagem.
8- A declaração de Salamanca 1994 considerou uma das características mais peculiares na educação dos surdos o uso da:
Língua de sinais, que na época era chamada de linguagem dos sinais.
9- Em 1970 surge nos Estados Unidos a filosofia educacional denominada comunicação total que consiste em:
Utilizar todo tipo de linguagem na escolarização e comunicação com os surdos.
10- O bilinguismo, num sentido escrito, é uma proposta de ensino usada por escolas que se propõem a tornar acessível à criança duas línguas no contexto escolar. Os estudos têm apontado para essa proposta como sendo mais adequada para o ensino de crianças surdas. O Bilinguismo na educação dos Surdos consiste em:
A criança primeiro aprenderá a língua de sinais e depois a língua portuguesa na modalidade escrita, e falada caso haja possibilidade.
11- Define-se como uma filosofia que requer a incorporação de modelos auditivos, manuais e orais para assegurar a comunicação eficaz entre as pessoas com surdez. Tem como principal preocupação os processos comunicativos entre surdos e surdos, e entre surdos e ouvintes.Esta filosofia se preocupa também com a aprendizagem da língua oral pela criança surda, mas acredita que os aspectos cognitivos, emocionais e sociais não devem ser deixados de lado só por causa da aprendizagem da língua oral.Defende assim a utilização de qualquer recurso espaço - visual como facilitador da comunicação.Segundo Ciccone (1990), os profissionais que defendem esta filosofia concebem o surdo de forma diferente dos oralistas: ele não é visto só como alguém que tem uma patologia que precisa ser eliminada, mas sim como uma pessoa, e a surdez como uma marca que repercute nas relações sociais e no desenvolvimento afetivo e cognitivo dessa pessoa.Uma diferença marcante esta filosofia e as outras abordagens educacionais constitui-se no fato de que ela defende a utilização de qualquer recurso linguístico, seja a língua de sinais, a linguagem oral ou códigos manuais, para propiciar a comunicação com as pessoas com surdez.Os defensores desta filosofia recomendam então o uso simultâneo de diferentes códigos como: a Língua de Sinais, a datilologia, o português sinalizado, etc. Todos esses códigos manuais são usados obedecendo à estrutura gramatical da língua oral, não se respeitando a estrutura própria da Língua de Sinais. O texto acima refere-se ao modelo para educação de surdos denominado de:
Comunicação Total.
12- O reconhecimento de que a língua de sinais possibilita o desenvolvimento das pessoas surdas em todos os seus aspectos, somado à reivindicação das comunidades de surdos quanto ao direito de usar esta língua, tem levado, nos últimos anos, muitas instituições a adotarem um modelo na educação dos alunos surdos.Neste modelo, a primeira língua é a de Sinais, que dará o arcabouço para o aprendizado da segunda língua, preferencialmente na modalidade escrita, que, por ser visual, é mais acessível aos alunos surdos.A aquisição da língua de sinais pelas crianças surdas, filhas de pais ouvintes, só poderá ocorrer na interação com adultos surdos que as insiram no funcionamento linguístico da língua de sinais, por meio de atividades discursivas que envolvam o seu uso, como diálogos, relatos de histórias, isto é, em atividades semelhantes às vivenciadas por crianças ouvintes ou surdas, de pais surdos, na interação com os pais. A interação com adultos surdos será propiciada pela escola de surdos que conte com professores e profissionais surdos usuários da língua de sinais, de professores ouvintes fluentes e que a usem na comunicação e no desenvolvimento do conteúdo programático. O aprendizado da língua majoritária, na modalidade escrita, se dará por meio da exposição, desde cedo, a textos escritos, uma vez que a leitura se constitui como a principal fonte para o aprendizado da língua majoritária. Por meio da língua de sinais, o professor deve explicar à criança o conteúdo dos textos, bem como mostrar aos alunos semelhanças e diferenças entre as duas línguas. Pereira, Maria Cristina da Cunha & Maria Inês da Silva Vieira. Bilinguismo e Educação de Surdos. Revista Intercâmbio, volume XIX: 62-67, 2009. São Paulo: LAEL/PUC-SP. ISSN 1806-275x. O texto
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