Libras
Dissertações: Libras. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: juper • 15/5/2014 • 1.639 Palavras (7 Páginas) • 1.915 Visualizações
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Libras é a línguas de sinais usadas pelos surdos brasileiros é uma línguas de modalidade gestual visual com características, próprias em todo os níveis gramaticais. Entre linguagem e língua, linguagem natural e descritas as principais característica das línguas naturais entre elas as línguas de sinais não existe língua melhor ou pior mais complexas ou mais simples mais bonita ou mais feia o que existe são línguas diferente cada uma com sua peculiaridade.
Existem várias histórias que explicam o surgimento e o desenvolvimento do conceito de surdo no mundo. Na Antiguidade, os surdos eram tidos como “deuses” ou como seres diabólicos, os quais precisavam ser punidos. Além disso, os surdos, devido ao fato de não falarem, não eram considerados “humanos” nem cidadãos, mas sim incapazes. Eram até mesmo proibidos de casar. Há vários educadores, cada qual com diferentes métodos de ensino, que se destacam na história da educação de surdos. Na Idade Média, por exemplo, o médico italiano Girolamo Cardano, que tinha um filho surdo, declarou que surdos poderiam ser ensinados a ler e a escrever sem a utilização da fala. Temos que voltar no tempo e considerar como o Surdo tem sido visto e educado através da história, as dificuldades que passa para se construir enquanto sujeito. Esta história reflete uma realidade social, política e histórica que também vai se refletir na história do Surdo através dos tempos. Existiram vários educadores de surdos na Europa, dentre eles Frei Pedro Ponce de Leon, monge espanhol que ensinava surdos filhos de famílias nobres a ler os lábios, a falar, a rezar e a conhecer as doutrinas do Cristianismo. Ensinava os surdos primogênitos das famílias nobres a falar para que assim tivessem direito às suas heranças. Juan Pablo Bonet ,espanhol, publicou um livro sobre seu método de ensino aos surdos . Jacob Rodrigues Pereire, português, tinha fluência na Língua de Sinais, ensinando-a aos surdos, sendo partidário do oralismo. Samuel Heinicke, alemão, era contra a Língua de Sinais e a favor do método do oralismo. Fundou a primeira escola oral de surdos na Alemanha. Abbé Sicard, substituindo L’Epée, foi nomeado diretor no Instituto Nacional de Surdos-Mudos. Jean Marc Itard, francês, médico-cirurgião, considerava os surdos doentes que precisavam ser curados, porém seu método (o oralismo) não obteve sucesso. Thomas Gallaudet foi para a França aprender o método desenvolvido por L’Epée na educação de surdos, método chamado de Sinais e Sistema de Sinais Metódicos. No Instituto Nacional para Surdos-Mudos, foi instruído pelo professor surdo Laurent Clerc. Thomas educador americano era a favor da Língua de Sinais e se interessou pelos surdos e sua educação quando teve contato com uma menina surda, sua vizinha, chamada Alice Cogswell. Atualmente existe a Universidade de Surdos, chamada Gallaudet University, em Washington. Roch Ambroise Auguste Bébian, francês, criou uma forma de escrita da Língua de Sinais, mas não obteve sucesso com ela. Alexander Graham Bell, escocês, criador do telefone, casou-se com uma surda oralizada. Além disso, sua mãe também era surda e seu pai ensinava o oralismo aos surdos. Bell defendeu o oralismo no Congresso de Milão. O francês Laurent Clerc, que ministrava aula de Língua de Sinais nos Estados Unidos e era interessado pelo método utilizado por L’Epée.
No entanto, dentre esses educadores, o mais importante foi o abade francês Charles-Michel de L’Epée , o qual ensinou e apoiou os surdos, criando uma escola pública, o Instituto Nacional de Jovens Surdos-Mudos, em Paris ,foi a primeira escola pública para surdos no mundo. Além disso, L’Epée criou também como método de ensino a gramática de LS, método chamado de Sinais Metódicos. Não foi L’Epée quem inventou os sinais nem o alfabeto manual usados em seu método. Ambos já existiam há muitos anos, porém não há registro exato. Os surdos já se comunicavam através de gestos e mímicas é basicamente uma linguagem natural e universal. No mundo silencioso dos surdos, vemos a grande necessidade e utilidade da linguagem mímica. No Brasil, o alfabeto manual foi sendo modificado a cada ano. Existem alguns países que possuem um alfabeto manual diferente do existente no país, o qual foi influenciado pela Langue des Signes Française (LSF) e pela American Sign Language.
Conferência Nacional de Milão ocorreu no dia 1 de setembro de 1880 e teve como resultado a aprovação do oralismo pelo motivo de ser esta uma língua que facilita a comunicação com a sociedade ouvinte. Assim, os alunos surdos precisariam de um professor ouvinte, pois a LS prejudicaria a fala e o pensamento. O método oralista venceu por vários motivos, dentre eles, devido à ideia de que sem fala não existe pensamento, conceito este decorrente da filosofia de Aristóteles. Após o Congresso de Milão, os Estados Unidos continuaram preservando a LS, porém os países europeus, bem como outros países do mundo, adotaram o Oralismo puro em suas escolas. Isso causou o afastamento de professores surdos, permanecendo apenas os professores ouvintes nessas escolas. Durante os cerca de cem anos de predominância do Oralismo de 1880 a 1980, foram obtidos poucos resultados quanto ao desenvolvimento da fala, do pensamento e da aprendizagem dos surdos. Além disso, a surdez era vista apenas em termos clínicos, tendo-se como preocupação o estudo da perda auditiva, o desenvolvimento da oralidade, a articulação, etc. O surdo através da Língua de Sinais dava-se em ambientes escondidos, como no banheiro e no pátio das escolas, nos quartos de internatos, antes de dormir, e nos pontos de encontros de surdos. Devido a esse fato, a Língua de Sinais nunca se extinguiu, permanecendo como língua na vida dos surdos. Nos anos 60, o linguista americano William Stokoe reconheceu que a LS tinha gramática própria. Atualmente, vários linguistas pesquisam sobre a LS em diferentes países. Antes de Stokoe, a LS era vista como pobre, apenas um apoio de comunicação, nessa época, predominava o oralismo, discriminando-se a LS.
Nos anos 80, iniciaram os estudos e a aplicação da Comunicação Total por professores de surdos. Os adeptos da comunicação total consideravam
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