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Por:   •  12/9/2014  •  496 Palavras (2 Páginas)  •  2.499 Visualizações

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3.1: Podemos dizer que o guia, ao contar as histórias, tem consigo a memória coletiva dos fatos que ele aprendeu com as pessoas com as quais convive? O que seria memória coletiva? Qual a base da memória coletiva?

Sim, as histórias contadas pelo guia são histórias que foram contadas a ele. Memória coletiva é o termo utilizado para descrever ideias e histórias que são compartilhadas, transmitidas e também construídas por uma sociedade ou até mesmo por um grupo de pessoas. A base da memória coletiva vem através de pessoas que ao julgarem por si próprio determinado assunto, as repassam como histórias e quem as ouviu repassa da mesma forma.

3.2: Em que sentido as crenças populares estão relacionadas às narrativas orais? Como as narrativas orais são transmitidas? Como as crenças surgem em uma determinada sociedade?

Elas estão relacionadas através da comunicação pessoal. E são transmitidas através de rodas de conversa e através de pais a filhos. Elas surgem através de uma convivência de ideias e pensamentos, se espalhando através de geração a geração até se fixar na ideia dos moradores.

3.3: De que maneira as crenças populares ganham vida e se materializam na sociedade? Como surgiu a história do lobisomem e de outros entes folclóricos?

As crenças populares ganharam vida a partir do imaginário das pessoas, que dantes sem tanto informação cientifica usavam o mundo “mágico” para explicar determinado fato; como por exemplo: uma má ou boa colheita. Também poderia ser usadas para disciplinar seus filhos ou mesmo algumas pessoas com menos experiência. Assim as crenças populares passaram de geração em geração.

A crença do lobisomem se originou na Grécia, através de um castigo dado a Zeus para Licaão (daí a palavra “licantropia”) que o transformou em lobo. Mas existem várias versões, pois este personagem é conhecido e pertence ao folclore de vários países, inclusive o Brasil. Assim como o lobisomem outros personagens do folclore foram criados por pessoas que transpassaram alguma história de seus pais e etc.

3.4: O lobisomem, primeiramente, foi um fato “inventado” e “narrado” por alguém (neste momento devemos pensar na narrativa oral); posteriormente, ganhou vida e, aos poucos, se materializou. A história que era simples foi criando mais corpo, ou seja, diversos elementos foram acrescentados à “lenda”. Hoje, estuda-se o lobisomem como pertencente ao “folclore”. Podemos dizer que o folclore é quase uma Ciência. Explique como devemos entender esse processo, ou seja, como chegamos da oralidade à complexidade do mito na escrita.

O Lobisomem, personagem de inúmeras histórias, filmes, livros e até mesmo desenhos ganhou força e ainda hoje, nos lugares mais afastados, como campos e regiões rurais a população mais antiga tem a certeza de sua existência. Pra que uma evidência como essa algo que cientificamente é inexplicável devem ter sido anos e anos de histórias que fizeram com que esse personagem tivesse um peso como esse. Com isso, em meio de tanta “certeza popular” e da “ambição da ciência” em busca do desconhecido foi necessário estuda-lo. Criando então uma ligação direta entre folclore e a ciência.

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