Libras
Artigos Científicos: Libras. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: sandrabregalda • 2/3/2015 • 3.962 Palavras (16 Páginas) • 296 Visualizações
Introdução:
A língua de sinais, a libra, é uma língua brasileira, ela não é universal, pois cada país possui a sua.
Tem vários aspectos: o aspecto médico, com suas diferenças de atendimento, pois há muitas dificuldades, porque tem médicos que não estão preparados para lidar com os pacientes deficientes. Os aspectos culturais que abrange as ideias, a língua, as crenças e hábitos do povo surdo. Aspectos sociais, para o surdo é muito difícil se adaptar, se integrar com a sociedade, pois acaba sendo separado do grupo social.
A libra possui uma estrutura gramatical própria, divididos em substantivos verbos, pronomes, advérbios, adjetivos e numerais.
Os surdos tem o direito da inclusão, respeitando suas diferenças e suas necessidades.
Os professores têm que estar preparados, utilizando jogos para a alfabetização, preparando atividades escolares para os alunos deficientes, utilizando a comunicação alternativa com gestos, língua de sinais, os vários tipos pranchas de alfabeto ou símbolos, garantindo a inclusão e a integração entre professor e alunos.
Aspectos Médicos
Na assistência médica os pacientes surdos utilizam o sistema de saúde diferentes dos pacientes ouvintes. Pois eles relatam dificuldades que são representadas por muita desconfiança, medo e frustração assim buscam com menos frequência à assistência medica.
Com todo esse problema que temos no sistema de saúde a linguagem não verbal é um recurso de comunicação que precisa ser valorizado e conhecido na pratica da ação em saúde.
O fato que a surdez distingue-se de outras deficiências não digo pela deficiência física, mas sim, pela dificuldade de comunicação entre as pessoas. A dificuldade já começa com os médicos em sua formação acadêmica já que dificilmente são preparados para cuidar do paciente surdo o seu currículo não contempla as habilidades necessárias para atender esses pacientes.
O que interfere muito na qualidade da assistência prestada pelos profissionais de saúde é que não são informados de quem é a pessoa surda, associado à incapacidade de uma comunicação não verbal.
Geralmente esses pacientes que buscam assistência em saúde vêm acompanhados de médicos que sabem a língua de sinais, interpretes ou se esforçam para melhorar a comunicação, usando desenhos, figuras e expressões não verbais assim melhorando a qualidade no amparo a saúde, os termos médicos a surdez é categorizada em níveis do ligeiro ao profundo é classificada também hipoacusia ou deficiência auditiva.
Os tipos de surdez quanto ao grau de perda auditiva:
Perda auditiva leve: o desenvolvimento não tem um efeito significativo desses que não avance, e na maioria das vezes não é necessário o uso de aparelho.
Perda auditiva moderada: ela pode interferir no desenvolvimento da linguagem e da fala, mas não chega a impedir que o individue fale.
Perda auditiva severa: ela interfere no desenvolvimento da linguagem e fala, usando o aparelho auditivo o individuo poderá receber informações utilizando a audição para o desenvolvimento da linguagem e da fala.
Perda auditiva profunda: sem intervenção, a linguagem e a fala dificilmente ocorreram.
Aspectos Culturais
Na cultura surda é o jeito em que o sujeito surdo entende o mundo e de modificá-lo a fim de tornar-se acessível e habitável ajustando-os com as suas clarezas visuais, assim contribuem para a definição das identidades surdas e das “almas” das comunidades surdas, significam que abrange as ideias, a língua, os costumes, as crenças e os hábitos de povo surdo.
"A população surda global está estimada em torno de quinze milhões de pessoas (Wrigley, 1996, p. 13), que compartilham o fato de serem linguística e culturalmente diferentes em diversas partes do mundo. No Brasil, estima-se que, em relação à surdez, haja um total aproximado de mais de cinco milhões, setecentos e cinquenta mil casos (conforme Censo Demográfico de 2000), sendo que a maioria das pessoas surdas utiliza a língua brasileira de sinais (LIBRAS).” (Karnopp, 2008, p. 16, Manual da disciplina de Libras EDU 3071 - digitalizado)’’.
Muitos têm avaliado de forma que vem desvalorizando o conhecimento pessoal dos surdos. Eles acham que os surdos não sabem nada, porque eles não ouvem nada. Há pais que protegem muitos seus filhos surdos ou temem permitir que ele interagisse no mundo dos ouvintes ou até mesmo no mundo dos surdos. Outros encaram a língua de sinais como inferior ou primitiva, à língua falada por causa de tal desconhecimento, alguns surdos se sintam muito oprimidos e incompreendidos.
Já do outro lado, temos também muitos surdos consideram-se “capacitados”. Comunicam-se fluentemente entre si, desenvolvem uma autoestima e têm bom desempenho acadêmico, espiritual e social. Infelizmente, os sofrem muitos maus-tratos levado alguns deles a suspeitar dos ouvintes. Contudo, quando os ouvintes se interessa sinceramente em entender a cultura surda e a língua de sinais, encarando os surdos como pessoas “capacitadas” ,e assim todos se beneficiam.
Para se estabelecer uma boa comunicação com uma pessoa surda é importante ser claro e apropriado contato visual entre as pessoas. Quando duas pessoas conversam em língua de sinais é considerado rude desviar o olhar e assim interromper o contato visual.
E como chamar a atenção de um surdo? Em vez de gritar ou falar o nome da pessoa chama sua atenção através de um leve toque no braço dela ou ombro, acenar se a pessoa estiver perto ou se estiver distante. Sempre converse com o surdo olhando em seus olhos. Para que ele possa entender, não se envergonhe de apontar, escrever, desenhar ou dramatizar. Utilize suas expressões faciais e corporais. Tais recursos são importantes quando não há ainda domínio da língua de sinais.
Esses métodos e outros são apropriados de captar a atenção dão reconhecimento à experiência visual dos Surdos e fazem parte da cultura surda. Aprender uma língua de sinais não é simplesmente só aprender sinais de um dicionário. Muitos aprendem diretamente com os que usam a língua de sinais no seu dia-a-dia os surdos. Em todo o mundo, os surdos ampliam seus horizontes usando uma rica língua de sinais. Em termos culturais, surdez é descrita como diferença linguística e identidade cultural, a qual é se dividir entre indivíduos surdos. A surdez é uma regra da cultura surda, a base que se constrói
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